Campello fala sobre reforma de São Januário e garante preservação da memória

Presidente do Vasco deu detalhes sobre o projeto para a reforma de São Januário na parte de preservação de memória. Além do museu, outros espaços serão mantidos

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Presidente do Vasco deu detalhes do projeto de reforma de São Januário (Foto: Reprodução)

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Dono de uma história de lutas pelas minorias, o Vasco promete dedicar um espaço considerável para a preservação da memória no projeto de reforma de São Januário. Foi o que garantiu o presidente do clube, Alexandre Campello, em coletiva, nesta quinta-feira, sobre o tema. Além de um museu nos moldes dos encontrados por outros estádio pelo mundo, outras áreas serão mantidas ou restauradas.


– O museu é um espaço de preservação da nossa memória. Sem demagogia, não conheço nenhum outro clube de futebol com a história tão rica quanto a do Vasco. Nosso projeto é fazer jus a essa história. Tenho certeza que vamos fazer algo icônico, para marcar o nosso país. A Ideia é ter uma interatividade muito grande para que as próximas gerações de vascaínos possam visitar as nossas raízes - disse Campello, que deu maiores explicações.

- Também fizemos a questão de preservar a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, a nossa Tribuna de Honra, de onde Getúlio Vargas fez vários discursos, a fachada de São Januário, que será restaurada no que for necessário. Idealizamos um projeto que dá modernidade, mas que preserva o que é mais caro para o vascaíno, que é a história – explicou Campello. 

O vice-presidente de obras e engenharia do Cruz-Maltino, Pedro Seixas, deu detalhes mais específicos sobre o museu e o centro de memória. Segundo ele, toda a operação ficará a cargo do Vasco, assim como as receitas. 

– São cerca de 800 metros quadrados para o museu e um outro andar para o Centro de Memória. Fizemos questão de um espaço digno para o museu e para a sala de troféus. O nosso centro de memória é referência em todo o mundo. O nosso acervo é riquíssimo e uma referência. Recebemos visitas do mundo todo, às vezes consulta do museu do Maracanã atrás de peças ou documentos.  O museu não tem só o acervo que é exposto, mas também toda uma sala com itens guardados e catalogados. A operação do museu fica toda a cargo do Vasco, a receita fica com o clube, até porque é a história do clube – completou Seixas.​

O CEO da WTorre, Luis Fernando Davantel, empresa que assinou memorando de intenção com o clube, também participou da entrevista virtual pela Vasco TV. O executivo disse não temer uma possível troca de gestão nas eleições presidenciais previstas para novembro. 

– É um projeto que vem sendo trabalhado com muito cuidado e estratégia. É uma conquista não minha, da minha gestão, mas uma vitória do Vasco. Espero que a alternância, se houver uma alternância de presidente, não comprometa o curso das obras. A gente entende que há outros contratos que passam de uma gestão para a outra – esclareceu.

O começo das obras tem previsão para o segundo semestre de 2021 e conclusão em 21 de agosto de 2023, data do aniversário de 125 anos do Cruz-Maltino. O custo estimado é de R$ 275 milhões.

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