ANÁLISE: Rafael Paiva mostra mais virtudes ao fazer o simples no Vasco
Cruz-Maltino derruba tabu de 14 anos sob o comando do técnico interino
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Dizer que Rafael Paiva faz um bom trabalho no comando do Vasco, hoje, é o mesmo que afirmar que "a chuva é molhada" ou "o sol é quente". É redundante. Na vitória sobre o Corinthians, o interino mostrou mais valências, que conhece ainda mais o elenco e sabe o que cada jogador pode dar de si.
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Antes mesmo da bola rolar, as dúvidas pairaram entre os vascaínos. Isso porque Praxedes voltou a ser titular após quase quatro meses. A última vez que o meia tinha começado uma partida foi no dia 17 de março, na derrota para o Nova Iguaçu.
Por opção, Rafael Paiva preferiu começar com Praxedes e sacou JP. E o meia teve um desempenho satisfatório. Vale lembrar que o Vasco conta com desfalques importantes para o setor. Tanto Dimitri Payet, quanto Estrella, estão no Departamento Médico.
No entanto, Praxedes não é o único jogador a ser recuperado por Paiva. Outros nomes que foram alvo de diversas críticas, como Paulo Henrique, Hugo Moura, Sforza e Zé Gabriel, também fazem parte deste processo. Inclusive, o volante argentino marcou um gol de placa para garantir a vitória cruz-maltina.
Em entrevista coletiva, Rafael Paiva detalhou os processos para a recuperação de jogadores. O técnico interino do Vasco buscou passar confiança por saber o que cada um tem de melhor.
Eu acredito que quando eu cheguei eles estavam com um nível de confiança um pouco mais baixo, sofrendo muito com a pressão, com a dificuldade de jogar, e a gente tentou passar pra eles confiança. Acredito que eles têm muito potencial, a gente conhecia, sabia que eles tinham pra dar, pra render muito mais do que eles estavam rendendo, e tentou equilibrar, se organizar melhor, se proteger melhor, condicionar o time a jogar com a bola também. Acho que naturalmente, mais equilibrados, a gente ia conseguir ter mais confiança pra jogar, e eu acho que isso aconteceu, a gente foi ficando mais confiante, eu acho que a gente sabia o que tinha que fazer no jogo, estudando muito os adversários também
contou Rafael Paiva. E completou:
- Foi um processo, acho que jogo a jogo eles foram ganhando confiança, a gente foi encontrando o time ideal ali pra iniciar o jogo. Isso foi fazendo que todo mundo ganhasse confiança, fosse crescendo como uma equipe e evoluindo. Acho que a gente se fechou também no sentido de lutar mais em todos os jogos, de brigar mais, de saber sofrer sem tomar gol, de lutar que daqui a pouco a gente ia conseguir jogar. E foi um processo. Acho que foram alguns jogos. A gente está melhorando, mas ainda a gente está em busca de evoluir mais jogadores, de fazer esses jogadores manterem a regularidade por mais tempo. Mas foram várias situações ali dentro de campo, fora de campo que vão ajudando a evoluir esses atletas aí.
Na próxima partida, o Vasco volta a entrar em campo para enfrentar o Atlético-GO, na quarta-feira (17), às 19h, no Estádio Antônio Accioly. O jogo será válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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