OPINIÃO: Na briga pela liderança, Corinthians ‘joga e deixa jogar’
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"Recuou o time", "segurou o jogo" e "está pedindo para sofrer o empate", talvez, sejam as frases mais escutadas nas últimas partidas por Tite quando o Corinthians está em vantagem no placar no segundo tempo. Algumas críticas são compreensíveis, mas é preciso ter cautela para analisar com mais clareza a ousada e até o momento eficiente estratégia do treinador.
No primeiro tempo, o Timão pressiona a saída de bola do adversário, deixa Renato Augusto ditar o ritmo de jogo, confia no poder de criação de Jadson e aposta na velocidade de Malcom (e agora de Rildo). Contra Figueirense, Ponte Preta, Atlético-PR e, principalmente, Atlético-MG, todos na Arena, o time começou na frente e, de forma pensada, "puxou o freio de mão" na volta do intervalo.
Contra Macaca, Furacão e Galo, por exemplo, o Corinthians sofreu pressão e chegou a temer o empate, mas em nenhum abdicou do jogo. A equipe mostrou nitidamente que confia no setor defensivo. Uma confiança justa e merecida. Fagner e Uendel vivem grande momento, enquanto Gil e Felipe têm garantido a melhor defesa do Brasileirão (apenas oito gols sofridos). Quando eles falham, Cássio (ou Walter) está lá para salvar.
Com uma zaga sólida e segura, resta aos jogadores de meio de campo e ataque aproveitarem os erros dos rivais e priorizarem os contra-ataques. E eles têm feito isso. Alguns precisam de um rendimento melhor na hora de finalizar, é verdade, mas estão cumprindo o papel pedido por Tite. Um papel que, somado à grande fase dos defensores, tem feito o Timão sonhar e brigar pela liderança.
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