Marin se esquiva de comentar gravações e pedido de prisão de Romário

O presidente da CBF, José Maria Marin, saiu pela tangente ao ser indagado sobre vídeos veiculados nesta semana que mostram o dirigente dando um esporro em duas pessoas. Os alvos da ira do mandatário estariam fazendo negócios com federações estaduais alegando serem sócios do presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, e do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP).

- Não sei de nada, e não me interesso em ver. Eu só estou preocupado com a Seleção. Vim aqui para isso - afirmou o cartola ao microfone da ESPN Brasil.

Marin repetiu o discurso de "preocupado com a Seleção" ao ser indagado sobre a campanha de Romário para tirá-lo do cargo e prendê-lo. Diante da insistência do repórter, um segurança chegou a pedir ao motorista de Marin que passasse por cima da imprensa. O mandatário esteve nesta quinta-feira no hotel da Seleção, pouco antes do amistoso contra a Itália.

Confira a conversa reveladora do presidente da CBF

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O deputado federal Romário (PSB-RJ) têm feito sistemáticos discursos críticos a Marin. O parlamentar e ex-jogador anunciou nesta semana uma audiência pública para investigar a ligação do dirigente com prisões e torturas durante a ditadura militar e, na última quinta, após o vazamento desses vídeos no canal youtube, declarou que o presidente da CBF deveria ser preso.

Em um outro vídeo que circula pela internet, uma voz, supostamente de Marin, faz declarações desabonadoras sobre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, dizendo que ele não tem proximidade com a presidente Dilma Roussef e tem "raciocínio lento".