Fabio Porchat visita o LNET! e revela seu amor ao Vasco

- Matéria
- Mais Notícias
O humorista Fabio Porchat visitou a redação do LANCENET! nesta segunda-feira e mostrou um lado que poucas pessoas conheciam. O ator, que faz sucesso com sua peça de stand up comedy por brincar e ironizar fatos do cotidiano, revelou ser um torcedor fanático do Vasco da Gama. Daqueles que se descabelam quando o time perde e comemora bastante quando ganha.
Durante a visita, Fabio contou que o principal culpado pelo seu fanatismo pelo Cruz-Maltino é seu tio Júlio César, com quem costuma ir nos jogos desde a infância.
- Toda minha família é Fluminense, mas meu tio, que é casado com a minha tia, é vascaíno. Não é nem da família, é agregado, olha só hein... Ele é vascaíno, filho de portugueses e foi minha influência total. Me levava em São Januário e me deu uma camisa autografada do Mauro Galvão. Quando menos percebi, já tinha virado vascaíno - falou o ator, que tem o zagueiro e Roberto Dinamite como ídolos.
A influência foi tão grande, que até mesmo quando morou em São Paulo, procurava saber sobre as partidas do time. Atualmente, por incompatibilidade de horário, muitas vezes, Fábio não consegue ir aos jogos. Porém, está sempre ligado na internet para saber dos resultados das partidas.
- Eu sou bastante vascaíno e gosto de ir nos jogos do Vasco. Sou daqueles que assistem o jogo, fica bravo, quebra a parede... Geralmente, o jogo é no horário da peça, então muitas vezes tenho de acompanhar pela internet, pelo LANCENET!. Procuro saber até mesmo sobre outros times, pois gosto de ver gol. Mas qual homem não gosta de ver gol? Acho que homem até prefere ver gol do que mulher pelada, essa é minha teoria - brincou o humorista, que revelou já ter tomado uma "borrachada" de um polícial certa vez em um jogo do Gigante da Colina.
Apesar da dificuldade de ir ao estádio, para o jogo de ida da final da Copa do Brasil, em São Januário, ele já está garantido. Porém, ao contrário dele, muitos torcedores não conseguiram adquirir as entradas para a final. Ele aproveitou para comentar sobre a venda de ingressos, um problema frequente no Brasil.
- Isso é ótimo, né? - indagou ironicamente. Vamos receber uma Copa do Mundo e isso dá uma tranquilidade a mais para a população, como se ela já não tivesse que se preocupar com aeroportos, com rodovias e com política. Agora tem de se preocupar em comprar ingressos. Então imagina como vai ser. Essa é a realidade do Brasil. São os cambistas, é encarar uma fila na chuva e só depois o clube falar que não tem mais ingressos, é ter de abrir a área VIP de São Januário, porque superlotou o estádio. Estou usando o Vasco como exemplo, mas isso acontece com qualquer outro time, em qualquer outra situação. Comprar ingresso é um problema, o acesso ao Engenhão é um problema, chegar de avião no Rio de Janeiro é um problema. Só encontro problema, não vejo solução alguma - criticou.
Políticas à parte, Fabio se mostrou otimista quanto a conquista do título inédito da competição:
- O time está animado e motivado. Talvez seja melhor a final ser no Couto Pereira, porque o Vasco tem jogado melhor fora de casa. Mesmo assim é preciso prestar atenção, pois, embora o Coritiba não seja exatamente um time pequeno, ultimamente a Copa do Brasil tem reservado surpresas para a galera, como Juventude, Santo André e Paulista - alfinetou, lembrando algozes de Botafogo, Flamengo e Fluminense, respectivamente.
CONFIRA O BATE-BOLA COM FABIO PORCHAT
Humorista vascaíno
Você morou durante muito tempo em São Paulo. Como fazia para acompanhar os jogos do Vasco?
"Morei 19 anos em São Paulo, numa época pré-internet. Então era uma dificuldade para saber os resultados dos jogos do Vasco, era só no dia seguinte. Ia desesperado atras de um jornal para ver o que tinha acontecido nos jogos. Torcer lá de São Paulo foi complicado, então tinha de ficar ligado no rádio para ouvir falava sobre o jogo."
Você já se mostrou muito fanático pelo Vasco. Você chega a se exaltar assistindo aos jogos?
"Às vezes, fico tomado pelo ódio, porque torcer pelo Vasco é complicado. Tudo pode acontecer a qualquer momento. Com o Vasco, o jogo não acaba aos 48 minutos do segundo tempo. Tem de acompanhar até o dia seguinte para saber se alguma coisa mudou. Ainda mais para mim, que sou da época do Eurico Miranda, em que tínhamos de esperar até uma semana depois do jogo para saber se aquele resultado realmente estava valendo (risos)."
Qual seu maior ídolo no clube?
"O Mauro Galvão, um zagueiraço. Tinha muita categoria. O Roberto Dinamite foi outro. Acho que eu posso dizer também o Juninho Pernambucano, que está para voltar ai e pode se sagrar ainda mais ídolo do que nunca."
Por falar em Juninho Pernambucano, o que acha da volta do Reizinho?
"Acho ótimo, mas só quero saber onde ele vai entrar. No time do Vasco, o meio de campo é o mais difícil de entrar. Acho que o Vasco precisa é de um atacante matador. Se depender de Alecsandro e Elton, a coisa não vai rolar não. Mas meio campo está superlotado. Os titulares e os reservas estão muito bem, o próprio Jéferson, que voltou agora já está bem. O Fellipe Bastos, que era titular e agora é reserva, pode entrar a qualquer hora. Então o Vasco tem titulares e reservas à altura. Agora ainda vem o Juninho e eu só quero saber quem o Ricardo Gomes vai tirar para colocar o Juninho no lugar. Acho que o Rômulo vai dançar nessa"
Qual o jogo que mais te marcou?
"Talvez o 4 a 3 sobre o Palmeiras seja o jogo eterno para qualquer vascaíno. Quando já estava 3 a 3 eu já estava pedindo o final do jogo. Quando saiu o gol fiquei maluco. Nem fui nesse jogo. Tinham me chamado para ir, mas queria ficar em casa, assistir sozinho. Mas acho que já é quase clichê dizer que o 4 a 3 foi a melhor vitória. Fui no Vasco e Manchester do Mundial aqui no Maraca. Esse jogo talvez foi o que eu fui e que mais gostei. Contra o Manchester a gente vai quase sem expectativa, mas o Vasco fez 3 a 1, com o Edmundo fazendo um golaço. Aquele gol foi incrível."
E o título...
"Um campeonato que eu me lembre bem foi o de 97, porque assisti a todos os jogos. Morava em São Paulo e foi contra o Palmeiras lá. Então foi bacana. E outro, só de curiosidade, que vi no estádio, foi um Rio-São Paulo contra o Santos. Estava no estádio, tomei borrachada da polícia e tudo. Vi o Vasco ganhar aquele campeonato e foi muito marcante também"
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias