Empresa de tecnologia aposta em clubes em ascensão para crescer no mercado de inovação no futebol
Empresa está na Confut Sudamericana 2025 e atua com serviços que atendem torcedores e sócios

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A partir de julho deste ano, todos os clubes da do Brasileirão precisaram se adequar à nova regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de atualizar a forma de acesso aos torcedores nos estádios. Agora a torcida necessita de um cadastro biométrico facial para acessar às arenas, o que torna a experiência de ir a um jogo mais inovadora. Pensando neste mercado, a empresa Meia Entrada, que surgiu no ramo do entretenimento, passou a atuar no futebol com soluções tecnológicas para clubes. Durante a Confut Sudamericana 2025, a marca apresenta ao público os serviços voltados para o setor.
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Jackson Beltrame Lemos é o sócio-proprietário da empresa, fundada em 2009 em Santa Catarina. Nas décadas passadas, a Minha Entrada tinha como foco o trabalho com casas de evento e shows, apostando em aplicativos e soluções para o setor de bilheteria e acesso do público, o que tornava os produtores de evento os principais clientes da marca. Anos depois, o executivo viu no futebol uma oportunidade de ampliar os serviços prestados e entrar em um mercado que vive em uma alta mais constantes, o futebol.
Hoje, a Minha Entrada atua com serviços que atendem clubes desde a criação de aplicativos para o sócio torcedor, venda de ingressos e acesso aos estádios via biometria facial. Ao total dez clubes utilizam o sistema da marca, todos no sul do país, como Criciúma, da Série B, Figueirense, Joinville e Caxias, na Série C. Com destaque ao clube gaúcho, que foi o líder da primeira fase do torneio. Segundo Jackson, a participação na edição 2025 da Confut Sudamericana aproxima a marca de possíveis novos clientes e apresenta novidades do setor realizadas em outras regiões do país.
- Nossa relação com o Confut já vem de algum tempo e eles se consolidaram como uma ferramenta muito importante para gente poder demonstrar o que a gente tá fazendo, além de possibilitar que a gente capture dentro do mercado do futebol as necessidades de evolução que uma empresa como a nossa, que atua com sistemas, precisa se adaptar. A evolução é constante nesse mercado e como a tecnologia é uma coisa que nunca para, é importante ter esse momento de encontro como a Confut, onde vários clubes e vários players do mercado estão disponíveis para gente poder ter acesso - destaca o executivo.
O empresário explica que a Minha Entrada disponibiliza aos clubes ferramentas que dão conta de todas as ações do clube com a torcida. Para além dos serviços de venda de ingressos e acesso, o app do sócio também pode ser usado pelos torcedores para a compra de comida e bebida, tickets de estacionamento e até para receber notícias e outras informações do clube. Jack afirma que todo o relacionamento dos torcedores com o clube passa pela intermediação da empresa através de suas plataformas.
- Nós temos um "super app" onde o sócio torcedor tem todas as informações do clube, como notícias e outros conteúdos. Também disponibilizamos as formas de pagamento e o torcedor pode fazer as compras de alimentos e bebidas no próprio aplicativo para chegar no estádio e só retirar o produto, temos a ferramenta de controles de acesso com o sistema facial próprio do nosso time de desenvolvimento, e entregamos tudo isso pronto. Deixamos para o clube uma solução onde o fornecedor consegue resolver todas as demandas do clube - completa.

Diferenças do mercado de entretenimento para o futebol
Jackson destaca que existem diferenças entre a atuação no mercado do entretenimento, como iniciou o trabalho da empresa, e dos serviços prestados no mercado do futebol. Apesar de não ter sido o setor que iniciou a trajetória da marca, o executivo já consegue notar mudanças no comportamento dos públicos no consumo das experiências.
- O que nos marca mais é que o futebol tem um fã de verdade. No entretenimento, no show, no evento, tudo depende de quem é o arista, o torna o momento mais positivo ou negativo. E no futebol, mesmo o clube não estando numa posição alta ou em um momento bom, o torcedor não perde a sua essência. E o clube não perde o seu fã, o seu torcedor, que é o bem maior que um clube pode ter. É diferente de qualquer outro segmento. Então, por ele ter um sócio fiel, a partir do momento que a gente, com a nossa tecnologia, consegue entregar qualidade de atendimento para o sócio, a tendência sempre é esse sócio se tornar ainda mais fiel ao clube e, consequentemente, trazer mais resultados financeiros para a sustentabilidade do clube - detalha.
A Minha Entrada apresenta serviços diferentes para cada clubes, em alguns casos com o "pacote completo" e outras com aplicações específicas. Jackson Lemos explica que as diferenças vem por diferentes motivos, seja por tamanho do clube, momento vivido e estrutura interna da equipe.
- A gente tem relações diferentes, a gente vai se moldando ao momento do clube. Pegamos desde clubes com zero sócios e fazemos o serviço para transformar e criar carteira de sócios, mas também temos clubes que a gente faz a migração de sócios e transforma toda a base que já existe e traz para a nossa ferramenta (...) Nossa solução se adequa a qualquer tipo de tamanho de time, o que importa é entender o momento do clube e fazer com que ele tenha capacidade de crescer com a nossa plataforma e estar preparado para esse crescimento. Então nós temos essa capacidade de escalabilidade - finaliza.
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