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Diretor de marketing da CBF não vê queda na imagem da Seleção após 7 a 1

Gilberto Ratto, diretor de marketing da CBF (Foto: Úrsula Nery/Ferj)
imagem cameraGilberto Ratto, diretor de marketing da CBF (Foto: Úrsula Nery/Ferj)
Dia 21/10/2015
18:27

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Há cerca de dois meses, Gilberto Ratto recebeu a missão de comandar a diretoria de marketing da CBF, com a derrota para a Alemanha na Copa do Mundo ainda mais latente do que atualmente. Motivo para preocupação para os negócios e captação de patrocínios relacionados à Seleção Brasileira? Nem tanto. Para ele, o 7 a 1 não afetou a imagem do time canarinho no aspecto mercadológico.

- Grandes seleções também tomaram goleada e a imagem não vai cair por causa de uma goleada - disse Ratto ao LANCE!Net.

Apesar disso, ele ressalta que existe a preocupação dentro da entidade de deixar a Seleção mais próxima do torcedor, mesmo que José Maria Marin e Marco Polo Del Nero não sejam figuras tão populares.

- Tentamos melhorar a imagem não só dos dirigentes. Mas para o futebol brasileiro em si. Não de um dirigente específico. Sobre a Seleção Brasileira, masculina, feminina e base... quanto mais a imagem ficar positiva, é melhor para os negócios - afirmou.

Mesmo garantindo que o vexame na Copa não diminuiu o valor da Seleção - que, em 2013, arrecadou R$ 436,5 milhões em patrocínios - Ratto revelou que a derrota para a Alemanha foi um dos ingredientes que contribuíram para que a CBF pudesse fechar o acordo recente com a Michelin, empresa francesa fornecedora de pneus.

- Quando cheguei, o primeiro cliente foi a Michelin. Em 126 anos de vida da Michelin, ela nunca tinha patrocinado nenhum esporte que não seja automotivo. Mas acabou de perder de 7 a 1? Eles explicaram. Segundo a visão dos franceses, na bolsa de valores, você nunca investe em alguma coisa que está alto. Aquele momento, eles deduziram que estivéssemos em baixa. Vieram aqui para isso para ganhar mais para frente. A credibilidade mundial da Seleção é enorme. Jogamos na China, Japão, EUA... No Superclássico das Américas, o camarote, por pessoa, estava custando US$ 1,5 milhão e lotou - revelou, reforçando o ponto de vista de que a Seleção ainda é atraente:

- Não vejo que estamos por baixo. O mercado é o mesmo, temos que internacionalizar a marca. Ganhamos patrocinadores porque temos credibilidade.


Gilberto Ratto trabalhou no São Paulo antes de chegar à CBF (Foto: Úrsula Nery/Ferj)

VEJA OUTROS PONTOS DA CONVERSA COM GILBERTO RATTO

Mesmo com 7 a 1, a previsão é fechar o ano com mais receita de patrocínio?
Sempre queremos fechar com receita maior. Não posso falar em números, mas temos a previsão de aumentar a receita de patrocínio. Para este ano, acho que não vai ter mais patrocínio. Para o ano que vem, espero mais um grande para apoiar a Seleção.

Há alguns contratos que expiram no fim deste ano, como Vivo e Nestlè. Como a CBF está se posicionando em relação a isso?
Obviamente não posso adiantar. Mas já estamos em conversa com as empresas cujos contratos estão para acabar e acho que vamos renovar porque o resultado está sendo sempre muito bom.

Em que o marketing pode ajudar no crescimento financeiro dos clubes?
Quando foi convidado, o primeiro objetivo traçado é criar um plano para ajudar os clubes. Mas não é sair perguntando o que cada um quer. Primeiro que não vai ter dinheiro para isso. Temos que formatar uma estrutura que funcione melhor no futebol.

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