COB aumenta recursos da Lei Agnelo/Piva para 2011

Nesta segunda-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou a base de valores dos recursos da Lei Agnelo/Piva que serão repassados para as Confederações Brasileiras Olímpicas em 2011. A idéia do Comitê é diminuir a diferença entre as Confederações que já possuem patrocínios e as que ainda não contam com esse tipo de recurso.

- O objetivo é aproximar os valores recebidos pelas Confederações, de forma a proporcionar condições de desenvolvimento às modalidades olímpicas, sobretudo as que não têm patrocínios, levando-se em conta também o histórico das modalidades e as possibilidades de futuras medalhas - comentou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB.

Cinco critérios básicos foram usados pelo Comitê para definir os valores: resultados da Confederação em 2010; possibilidade de medalhas em Campeonatos Mundiais, Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011 e Jogos Olímpicos Londres 2012; atletas das Confederações que estejam entre os dez melhores do mundo; patrocínios recebidos pelas Confederações e liberação do uso do uniforme de competição em eventos como Jogos Sul-americanos, Jogos Pan-americanos e Jogos Olímpicos.

Um piso de 1,3 milhão de reais foi estabelecido para as Confederações que não possuem patrocínio, mais um teto de 3 milhões de reais anuais. Aquelas que recebem de patrocinadores também terão aumento no próximo ano. Um fundo de 14 milhões de reais será oferecido para as Confederações utilizarem em projetos especiais.

A Lei Agnelo/Piva envia 2% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB (85%) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (15%). Para o próximo ano, o COB possui uma estimativa de arrecadação de 130 milhões de reais. Por lei, o Comitê é obrigado a investir os recursos recebidos no esporte escolar (10%) e no esporte universitário (5%). As 29 Confederações Brasileiras Olímpicas, exceto o futebol, terão 69 milhões de reais para serem aplicados em seus programas.

O COB administrará diretamente cerca de 40 milhões de reais para utilização em ações para o desenvolvimento do esporte, como a manutenção do Parque Aquático Maria Lenk e do Velódromo, a preparação do Time Brasil para o Rio 2016, entre outras ações.