Campeão em 62, Coutinho ‘cede’ voo para o Santos

As velhas gerações dos jogadores santistas seguem ajudando os atletas atuais do Peixe. Nesta terça, por conta de todos os problemas para a viagem a Montevidéu, no Uruguai, local partida desta quarta, Coutinho, autor de dois gols na final da Libertadores contra o próprio Peñarol (URU), em 1962, "cedeu" lugar para o elenco embarcar. Em razão do número reduzido de voos, a delegação "roubou" o avião que seria da torcida.

O voo 231 da empresa aérea Pluna estava reservado para a viagem da Santos FC Tour – empresa vinculada ao clube que promove viagens para os torcedores alvinegros assistirem aos jogos fora do país –, no qual o atacante viajaria. Mas, sem avisar ninguém, a Pluna mudou os planos e separou o voo para a delegação santista fazer a viagem para a final da Libertadores.

– Não vejo problema nenhum. Para mim, está tudo bem. Quem vai jogar são os caras. O que eu vou fazer se for antes deles lá? Se a gente chegar na frente, não tem jogo. É melhor eles irem e nos falarem se lá vai ter jogo ou não. Daí a gente nem viaja – disse Coutinho, ao LANCENET!.

A empresa aérea sequer avisou para os torcedores do Santos que aguardavam desde 1h da madrugada de segunda-feira para terça que o voo havia sido deixado para o elenco. Segundo pessoas que estavam no local, a Pluna disse que o voo havia sido cancelado por falta de condições de chegar ao Uruguai. Apenas quando os jogadores estavam a bordo do avião, que a companhia explicou o verdadeiro motivo para a torcida não viajar na tarde.

– Vale a pena passar por tudo isso. Pelo Santos, tudo vale a pena. Se resolvesse os problemas mais rapidamente, seria melhor. Mas daí já não é problema nosso, e sim do que está acontecendo em Montevidéu – completou ele, à espera da viagem.