Zverev brilha, bate Djokovic e conquista, no ATP Finals, maior título

Tenista alemão de 21 anos, que vinha de vitória sobre Roger Federer no último sábado na semifinal do torneio, apresentou jogo sólido e venceu o número 1 do mundo por 2 a 0 

Alexander Zverev
Zverev havia perdido para Djokovic na fase de grupos, mas atuou bem diferente na final do Finals (Foto: Divulgação)

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Disputando apenas pela segunda vez o torneio que conta com os oito melhores da temporada, o ATP Finals de Londres, o alemão Alexander Zverev surpreendeu o mundo do tênis e se consagrou campeão ao bater Novak Djokovic, número 1 do mundo, na decisão.

Com parciais de 6/4 e 6/3 em 1h20 de duração, o quinto do mundo e terceiro favorito se vingou da derrota sofrida para Novak durante a fase de grupos da chave Guga Kuerten, há quatro dias, quando perdeu a partida por 6/4 e 6/1.  Com a conquista de seu primeiro troféu no evento londrino, ele também igualou o retrospecto do duelo direto com o sérvio. Agora, em quatro confrontos entre eles, são duas vitórias para cada lado. 


Levantando seu décimo troféu na carreira e o quarto em 2018, tendo como destaque, além do Finals, a conquista do Masters 1000 de Madri, na Espanha, Zverev se torna o primeiro alemão a triunfar nesta competição de fim de ano desde Boris Becker em 1995.

Aos 21 anos de idade e já dono de três Masters - venceu também Roma, na Itália, e Toronto, no Canadá, em 2017 -, Alexander, pupilo desde o meio do ano de Ivan Lendl, vinha de triunfo sobre o suíço Roger Federer, hexa e maior campeão da história da competição, no último sábado.

Por ter vencido quatro jogos durante a semana, ele leva para casa 1.300 pontos no ranking e mais de US$ 2,5 milhões em premiações (cerca de R$ 9,5 milhões).

Atual quinto da lista da ATP, ele passa a assumir, na próxima segunda-feira, a quarta posição, ultrapassando o argentino Juan Martín del Potro e ficando a apenas 35 pontos de Federer, terceiro colocado.

Com a conquista, ele se tornou o mais novo a triunfar no Finals desde o próprio Djokovic em 2008, que venceu pela primeira vez o torneio com a mesma idade de Sascha, ainda quando o torneio era disputado na China.

Já Novak, que venceu quatro dos últimos sete campeonatos de que participou, incluindo Wimbledon e US Open, fora dois vices, está garantido como líder do ranking até o início de 2019. Ele tentava conquistar a sexta taça no Finals, o que o igualaria a Roger como maiores vencedores. Esta foi a sétima decisão dele no Finals. Antes da atual, a última havia sido em em  2016, quando perdeu a final para o britânico Andy Murray.

Como prêmio de consolação, ele leva uma bagatela de US$ 1,4 milhão (R$ 5,3 milhões) e mais 1.000 pontos no ranking, o que o fará abrir uma boa vantagem para o espanhol Rafael Nadal, segundo colocado. Como não tinha pontos a defender por não ter jogado a edição passada, devido à lesão no cotovelo direito, o dono de 14 Grand Slams não descontará nada. Nesta segunda, a diferença entre ele e Nadal passará a ser de 1.565 pontos, quase um título de Grand Slam de vantagem.


O JOGO

O primeiro set foi dominado pelos sacadores até o 4-4, sem nenhuma chance de quebra para ambos os lados. No nono game, Djokovic sucumbiu no primeiro break point do jogo e, com uma direita na rede, permitiu que Zverev sacasse para largar na frente. Alexander não titubeou, anotou três aces e venceu a primeira parcial por 6/4.

No segundo, um começo estranho de ambos: três quebras consecutivas, sendo duas favoráveis a Sascha que, no quarto game, enfim confirmou o serviço e abriu 3-1. Daí pra frente, os dois sustentaram bem os seus saques e o jovem de 21 anos permanecia na frente. Sacando em 3-5, o sérvio se deparou com um 15-40. Djoko até salvou um match point mas, no segundo, levou uma passada incrível de Alexander Zverev, que fechou o jogo por 6/4 e 6/3 e caiu na quadra emocionado.

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