WTA proíbe jornalistas de questionarem atletas sobre adesão a protesto na quinta

Naomi Osaka entrando em quadra no US Open, vestindo camiseta de processo
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Jornalistas credenciados para participar remotamente das entrevistas pós semifinais no WTA Premier de Cincinnati, realizado excepcionalmente em Nova York, reclamaram de uma censura prévia feita pela equipe de assessoria de imprensa da WTA.

Como não poderia deixar de ser, os jornalistas, que não estão fisicamente em Nova York em razão da bolha criada para evitar contaminações pela COVID-19, desejavam escutar as quatro semifinalistas do torneio, a belga Elise Mertens, a bielorrussa Victoria Azarenka, a inglesa Johanna Konta e em especial a japonesa Naomi Osaka a respeito da suspensão dos jogos no torneio na última quinta-feira em apoio aos protestos iniciados na NBA (liga local de basquete) contra a violência policial contra a população negra e latina.

Entretanto, foi solicitado aos profissionais de imprensa que se ativessem a temas relacionados aos jogos do dia. Mesmo assim, a imprensa questionou as profissionais sobre a situação e a ex-número 1 e finalista Victoria Azarenka se recusou a falar sobre o tema: "Vamos falar de tênis", pediu a tenista mais de uma vez aos jornalistas.

Derrotada por Osaka, que foi quem decidiu unilateralmente a não-jogar na quinta levando ao cancelamento dos jogos, Mertens elogiou a postura da algoz e disse "estar feliz" por não ter vencido por W.O e sim entrado em quadra e jogado.

A imprensa britânica ainda reclamou o limite de três perguntas autorizadas à Johanna Konta, que foi derrotada por Azarenka.

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