Treinadores de Nadal ressaltam solidez e força de Medvedev

Espanhóis têm em mente o tamanho do desafio de seu pupilo

Rafael Nadal e Carlos Moya na Austrália
Foto. Australian Open

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Faltando algumas poucas horas para a decisão do US Open, entre o espanhol Rafael Nadal e o russo Daniil Medvedev, os dois treinadores do espanhol, Carlos Moya e Francis Roig fizeram comentários sobre o que esperam da partida deste domingo.

“Sempre temos cautela, mas somos otimistas com Rafa”, argumentou Carlos Moya. “Jogando como está, ganhando como está, é certo que estaremos positivos, mesmo tendo diante dele um grande rival que está em ótima forma”.

“É claro que é melhor chegar a uma final já tendo vencido seu rival recentemente (Nadal derrotou o russo na final do Masters de Montreal), mas cada torneio é diferente e esta será a primeira final de Grand Slam para Medvedev. Esperamos que essa parte pese para ele, assim como as horas a mais que passou em quadra no último mês. Uma coisa é certa, Rafa sempre respeita seus rivais, ainda mais um jogador como Daniil”.

Moya ainda aproveitou o momento para falar do físico de seu pupilo, garantindo que tudo está em ordem. “Rafa está bem. Contra Berrettini não teve mais cãibras, aquilo foi apenas fruto da tensão da própria partida contra Schwartzman, além de haver muitíssima umidade, o que dava pra se ver pela TV, dando o tanto que Rafa transpirava. Estava um pouco desidratado, mas contra Matteo esteve perfeito e isso não será um problema”.

“Sobre Medvedev, diria que é um jogador muito completo, uma roxa. Faz tudo bem, sobretudo mentalmente. Teve muitas dificuldades desde o primeiro dia, tanto físicas como com o público. Nos preocupa um pouco porque é muito completo, saca bem, devolve bem, bate plano, consegue bolas fundas, é como uma parede. Mentalmente é uma roxa, muito difícil de derrubar, mas confiamos que Rafa encontrará um caminho”.

Outro responsável pelo espanhol e que está acompanhando-o durante o US Open, Francis Roig também expressou sua opinião sobre o russo. “Medvedev está em um claro estado de graça, esteve muito bem o ano todo e, em especial, neste verão. Venceu muitas partidas, é um jogador que erra muito pouco e saca muito bem. Talvez, onde possamos achar um buraco é no fato de seu jogo ser muito repetitivo. Ele não gosta muito do forehand na paralela, só busca ângulos quando o adversário também o faz e, se for jogar com velocidade, precisa fazer com a direita”.

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