Rogerinho se aposenta após queda no Rio Open e sai com sensação de dever cumprido
Tenista comenta emoções e agora vai focar carreira de técnico em um futuro próximo
- Matéria
- Mais Notícias
Rogério Dutra Silva comentou, após a partida, sobre as sensações de sua aposentadoria após a queda nas duplas no Rio Open ao lado de Orlando Luz diante de Bruno Soares e Jamie Murray.
Rogerinho foi 63 do mundo nas simples e nas duplas somou um título de ATP, em São Paulo em 2017, um vice no Rio em 2019 e em Hamburgo, na Alemanha, em 2012.
"Melhor torneio da América, todo mundo, Larri Passos falando, paizão falando, um cara que foi um divisor de águas na minha carreira como costumo falar tanto como técnico bem como tudo. Passou um filme na minha cabeça , foi difícil, não consegui parar de me emocionar, foi muito bacana", disse Rogerinho sobre os sentimentos durante a homenagem em quadra que teve vídeos de Thomaz Bellucci, Larri Passos, entre outros.
"É difícil até de falar, é o melhor torneio, melhor lugar, melhor público, sempre gostei de jogar com torcida, gostei de ter esse caldeirão. A quadra 1 é um pouco menor que a Central, mas todo mundo fica colado e você sente mais a energia. Desfrutei muito desde quando cheguei, o treinamento, do dia a dia, estar com os amigos de volta, última vez como jogador, aproveitei cada segundo, foi muito legal".
Rogerinho comentou sobre as melhores emoções em quadra e que sai com a consciência tranquila de quadra: "Sensações diferentes, hoje é totalmente diferente. Copa Davis, Olimpíadas foram marcantes, Grand Slams, hoje era mais de festa, foi mais emoção. Saio de sensação de dever cumprido".
Ao ser perguntado sobre o que sentirá falta e o que não sentirá, o paulista respondeu: "Sentirei falta de competição, sentir aquele friozinho na barriga. Fui um cara que sempre gostou da parte do treinamento, aquela busca de área para melhorar onde for. Vou sentir falta , mas espero complementar de outra forma quando de fato começar a trabalhar como treinador. É bem difícil tirar a competição do sangue. O que não vou sentir falta é ter que viajar toda hora, não dormir na minha cama. Desde os meus nove anos estou viajando, jogando, ficar por um tempo em um lugar só sem ter que viajar tanto será bacana para mim também".
O tenista agora vai buscar passar o que teve na carreira para os mais jovens como treinador em um futuro próximo: "Ainda quero, não nesse primeiro momento, estou morando fora do Brasil. Tenho vontade de morar no Brasil em algum tempo e passar para a garotada todas as experiências, coisas boas, coisas ruins, acertos e erros . De alguma forma posso ajudar a garotada e quero também marcar como treinador assim como marquei como jogador e tentar quem sabe ajudar de alguma forma. Em primeiro momento é fazer outras coisas, deixar a cabeça relaxar e em um futuro próximo penso em trabalhar como treinador".
E diante disso, Dutra Silva e vou falar da aposentadoria como algo ruim, mas sim como uma nova oportunidade na vida: ""Eu na verdade eu uso a mentalidade que o Larri Passos falou para mim. É um renascimento. Agora estou começando uma coisa nova. hoje vou dormir tranquilo por tudo o que fiz e muito ansioso e muita vontade de construir o futuro e fazer outras coisas. Não vai ser com a esquerda ou direita que terei que melhorar cada dia, é ter um tempo para reciclar as coisas e estou sentindo mais como um renascimento".
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias