Quebra de protocolo em Melbourne pode findar em deportação de jogadores

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Dias após serem divulgados informações sobre o protocolo que será adotado na disputa do Australian Open e deve ser cumprido rigorosamente por atletas e equipes técnicas, novas informações se tornaram públicas.

O informe enviado a jogadores e jogadoras afirma categoricamente que caso o "parceiro de treino" ou o seu "membro de equipe técnica" testem positivo para COVID-19 serão considerados "contatos próximos" e, portanto, todos aqueles contatos próximos serão postos em quarentena por 14 dias.

Se os casos ocorrerem durante a quarentena obrigatória, os protocolos do sistema de saúde do estado da Victoria, do qual Melbourne é a capital, será posto em ação. Caso o resultado positivo ocorra durante o torneio, os jogadores envolvidos nos "contatos próximos" do positivado, serão excluídos da competição e colocados em quarentena obrigatória, de acordo com os protocolos de segurança sanitária da Victoria.

Em caso de violação de alguma das obrigações e regras do torneio, por parte do jogador ou de um dos membros de sua comissão técnica, serão consideradas como "violação do atleta" e portanto sanções serão aplicadas. O regulamento prevê: desqualificação das chaves; confisco da premiação conquistada; extensão da quarentena; isolamento no hotel determinado pelo governo local; e até deportação da Austrália. O que implicaria em futuras aparições do mesmo em torneios realizados no país, já que a lei de deportação australiana prevê proibição de entrada no país por um período mínimo de 2 anos e que pode se tornar uma proibição por vida.

Após a quarentena obrigatória no hotel designado pelos organizadores do torneio, os atletas poderão se hospedar em qualquer um dos hotéis disponíveis no site de inscrição dos atletas. Para tal hospedagem, os tenistas receberão o valor diário de 330 dólares australianos, o equivalente a R$ 1.308, para o custeio da estadia. O valor será pago todos os dias, enquanto o atleta estiver em competição.