Presidente da CBT marca presença no 33º Bahia Juniors Cup
Rafael Westrupp falou sobre planos de elevar o nível do torneio.

- Matéria
- Mais Notícias
A 33ª edição do Bahia Juniors Cup recebeu na tarde e noite desta quarta-feira a visita de Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, que elogiou a estrutura do evento que é o terceiro mais valioso do país, maior do Norte/Nordeste e conta com 220 atletas de nove países de 18 até 9 anos de idade.
Em sua passagem de um dia por Salvador (BA), Westrupp visitou as dependências do centenário Clube Bahiano de Tênis e dimensionou a importância do evento que só perde para a Copa Gerdau, em Porto Alegre (RS), evento Grau A da maior categoria mundial e o Banana Bowl (disputado em Criciúma em Santa Catarina e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul) evento Grau 1 da segunda maior categoria, ambos realizados no primeiro semestre.
"A impressão que tive é a melhor possível, é o terceiro evento mais valioso do Brasil, único Grau 3 (em pontuação) e com certeza é fruto desse engajamento dos organizadores, não fosse o esforço do Gian Biglia e do Duda Catharino, não seria possível. São caras que não medem esforços pela melhoria do evento mesmo com esse cenário conturbado na parte econômica do país, o clube aqui passou por transformações, segue com algumas obras para melhorias, as quadras estão maravilhosas. Vejo o entusiasmo das pessoas aqui no evento, conversei muito com o Duda e com os técnicos aqui como o Santos Dummont, o Edvaldo Oliveira, nomes de peso de treinadores brasileiros no evento. Temos um calendário repleto de torneios juvenis mundiais, o maior da América do Sul, único país com um GA, Grau 1 e Grau 3", destacou o catarinense.
Este é o terceiro ano seguido que o Bahia Juniors Cup oferece Grau 3 aos atletas até 18 anos oferecendo 60 pontos no ranking mundial aos campeões de simples. A meta agora é elevar o status pelo menos para Grau 2 o que renderia quase o dobro de pontuação (100 pontos aos campeões) e a vinda de ainda mais atletas de peso.
"Pra crescer existe um viés político envolvido , mas não é tão simples, pra ser Grau 1 precisa ter juiz de cadeira (a partir das quartas) e estamos tentando mudar isso com a Federação Internacional de Tênis para que seja a partir das semifinais, seriam cinco juízes de cadeira apra atender masculino e feminino, impacta um pouco o custo. Para fazer um Grau 1 no mesmo local onde é feito 12, 14 e 16 anos o mínimo de quadras necessárias são 16 quadras, o torneio poderia tentar fazer uma composição com outro clube, daí são regras que precisam seguidas. Para um Grau 2 poderia se encaixar com a estrutura que o Clube Bahiano já oferece. Já iniciamos conversas com o Duda Catharino (diretor do evento) e o Gian Biglia (organizador) para mobilizar e fazer esse pedido formal para a Federação Internacional de Tênis para o torneio elevar o status para um Grau 2 no mínimo."
Duda Catharino, diretor do evento e presidente da Federação Baiana de Tênis, destacou a busca para a melhoria do evento para 2018: "Tudo o que se faz é pensando em aprimorar , já estamos bem enraizados como Grau 3 e vamos entrar de cabeça. Acho bem viável virar um Grau 2, já conversamos com o presidente da CBT e quem sabe tenhamos novidades sobre o aumento do evento para o próximo ano".
Gian Biglia, organizador junto com Duda, corroborou a busca para o evento soteropolitano ganhar ainda mais notoriedade nacional e internacional: "Vemos com bastante interesse em continuar elevando a graduação deste evento, tenho certeza que tem se destacado, tem sido bem elogiado pelos atletas pela organização, pelo ambiente, atmosfera, localidade em Salvador, posição turística que ajuda bastante. No meu entendimento seguimos fazendo essa elevação pausadamente, com estudos. É o sétimo ano que estamos na organização desde que ele voltou para Salvador, ficamos quatro anos como um Grau 5 (categoria mais baixa de eventos mundiais) e é o terceiro como Grau 3, quem sabe daremos um passo para o Grau 2 já no próximo ano e conhecer os detalhes para melhorar ainda mais para os seguintes olhando pelo lado dos custos e logística para se aderir um outro clube para um eventual Grau 1".
- Matéria
- Mais Notícias















