Medalha brasileira põe América do Sul no pódio do tênis pela 5ª vez consecutiva

Conquista de Laura Pigossi e Luisa Stefani é importante não apenas para o Brasil, mas para a América do Sul.

Laura Pigossi e Luisa Stefani vibram durante vitória nos Jogos Olímpicos
Wander Roberto / COB

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A conquista da medalha de bronze no tênis feminino em duplas das brasileiras Luísa Stefani e Laura Pigossi registrou um feito importante para o tênis sul-americano, que chegou à 5ª Olimpíada consecutiva com atletas medalhistas.

Apesar da prata conquistada prata da argentina Gabriela Sabatini nos jogos de Seul 1988, a América do sul passou por todas as Olimpíadas até Atenas 2004, em branco. O mais próximo que um tenista da região havia chegado de uma medalha foi em Atlanta 1996 com o brasileiro Fernando Meligeni, que perdeu a disputa do bronze.

Curiosamente, entre 1988 e 2004, a América do Sul teve dois atletas números 1 do mundo: o chileno Marcelo Ríos em 1996 e o brasileiro Gustavo Kuerten em 2000. Ainda neste espaço de tempo, Sabatini foi campeã do US Open 1992, Guga foi tricampeão de Roland Garros e o argentino Gaston Gaudio ergueu o troféu de Roland Garros em 2004.

A escrita olímpica sul-americana no tênis virou nos jogos de Atenas, quando os chilenos Nicolas Massú e Fernando González conquistaram o primeiro ouro do país em qualquer modalidade. Massú ainda foi ouro em simples naqueles Jogos e González ficou com o bronze.

Na olimpíada seguinte, Pequim 2008, González voltou a conquistar uma medalha, a prata. Já em Londres foi a vez do argentino Juan Martin Del Potro conquistar o bronze ao derrotar Novak Djokovic. O Rio de Janeiro 2016, foi palco da prata de Del Potro em simples.

Tóquio 2020 manteve a tradição da região e viu a jornada heroica de Laura Pigossi e Luisa Stefani rumo ao bronze.

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