Funcionários denunciam condições de trabalho desumanas na Copa Davis

Denúncia foi feita em entrevista a um jornal espanhol

A comemoração dos espanhóis na Copa Davis
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A despeito do que os organizadores divulgaram em seu balanço final, nem tudo correu bem na primeira edição da Copa Davis Finals, disputada na última semana em Madri, na Espanha. Uma jovem funcionária denunciou as condições péssimas de trabalho a que foi submetida.

Em conversa com o jornal espanhol ‘El Diário’, a jovem funcionária denunciou condições de trabalho desumanas providas pela empresa Kosmos, que gerencia a competição ao lado da ITF e da qual o zagueiro do Barcelona, Gerard Piqué, é sócio majoritário, porta voz e homem de frente.

“Ganhávamos 7 euros brutos por hora e ficávamos sabendo nossas funções dias antes. Fiquei responsável por controlar as entradas e meu uniforme obrigatório era fino. Passei muito frio e não podia vestir outra coisa (na Europa já é outono e as temperaturas frequentemente baixam de 10 graus). Não nos deram qualquer comida, café ou nada para beber o dia todo. O menu do nosso bar equivalia a duas horas de trabalho”, contou Raquel Ares, que desistiu ao fim de dois dias de trabalho, mas falou pelos amigos que aguentaram até o final.

Segundo a publicação, a empresa Kosmos contratou uma terceirizada, Adecco, que ficou responsável pela gestão de pessoal e que foi notificada das condições de trabalho. “Nos disseram para aguentar. Muita gente desistiu e ficou impossível a certa altura ter gente suficiente para render os colegas. Chegaram a nos negar até idas ao banheiro”, revelou.

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