Federer diz que fazer 40 anos jogando em alto nível é ‘estranho’
Suíço fala de recuperação e de expectativas para voltar a competir
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Depois de realizar seu primeiro treino em quadre em Genebra, na Suíça, Roger Federer concedeu uma entrevista à TV local RTS e falou de seu período de recuperação, bem como a pandemia e como é ainda jogar perto dos 40 anos.
Federer começou o papo afirmando que está bem fisicamente, apesar de não competir desde março e que sua evolução física nos treinos lhe dá bastante confiança: "Treinei muito nas últimas semanas e depois fazia o programa de condicionamento físico. É bom poder jogar novamente. Estou ansioso para ver como será em quadra, porque em quadra, por mais que o treino seja forte, é lá que seu corpo fica sobre pressão".
O suíço estreia no torneio de Genebra contra o vencedor do duelo entre o espanhol Pablo Andújar e o australiano Jordan Thompson, mas sem conhecer quem será afirmou que a "chave do torneio está forte" e que portanto qualquer adversário será "complicado". "Para ser honesto, é importante primeiro ver como o corpo e a mente vão reagir, porque acredito que meu tênis está aí", pontuou ele que destacou na entrevista que o joelho tem respondido "muito bem" aos estímulos físicos, treinos e pressões, mas ressaltou que precisa de atenção de toda a forma: "Às vezes, o joelho reage de forma diferente depois de uma partida do que reage no treinamento, porque o estresse da competição é bem diferente".
Federer contou que mesmo sem competir no decorrer de 2020 em razão da recuperação da cirurgia que realizou no joelho, ele este próximo dos colegas e da ATP na busca por soluções para que a temporada retomasse. Ele recordou os esforços da ATP, torneios e conselho de Jogadores, do qual faz parte, na busca por soluções.
Ele também falou da diferença dos locais onde os torneios são realizados: "Cada lugar tem uma regra para a autoridade, hoje se falam até em 100% de capacidade na Laver Cup (Estados Unidos) enquanto Roland Garros atua com público menor que ano passado, até se atrasou por conta disso, e Wimbledon deve ter metade ou ninguém. É bom ter público presente, mas espero que todos possam ver de casa. É importante".
Dentre outros temas, Federer foi questionado sobre como se sente próximo dos 40 anos (a serem completados em 8 de agosto) e ainda jogando tênis na elite: "É um pouco estranho", resumiu. "Não se imagina ir tão longe (em uma carreira esportiva), mas hoje os caras conseguem alongar a carreira... eu estou fazendo o que eu gosto fazer e ainda estou conseguindo fazer bem. É muito bom também".
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