Atual vencedor celebra boa recepção no Rio Open: ‘Nem parecia argentino’

Diego Schwartzman, que tentará na capital fluminense seu terceiro título da ATP, lembra como a conquista de 2018 impulsionou sua carreira e garante estar preparado para o bi

Diego Schwartzman
Diego Schwartzman está animado para buscar o bicampeonato do Rio Open (Foto: Divulgação)

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O argentino Diego Schwartzman (19º da ATP) gostou da recepção que teve do público brasileiro na última edição do Rio Open, quando faturou seu primeiro título do torneio. Uma das atrações da nova edição, ele vai usar o fator como combustível para tentar o bicampeonato. Sua estreia está prevista para terça-feira, em um embate de campeões contra o uruguaio Pablo Cuevas (63º).

– No ano passado, agradeci muito ao público pelo apoio na entrega de premiação. Parecia que eu não era argentino (risos). Foi muito bom. Tenho vários amigos aqui. Esse torneio me encanta. Já vim para cá muitas vezes nas férias, não só para jogar. É bom saber que há gente torcendo por mim aqui – disse o atleta, um dos mais baixos do Circuito, com 1,70m.

O tenista é dono de dois títulos no circuito principal do esporte. Antes de ser campeão do ATP 500 do Rio de Janeiro, ele já havia levado a taça do ATP 250 de Istambul (TUR), em 2016. Para ele, vencer na capital fluminense teve um peso.

– Foi muito importante. Era um desafio arrancar de alguma maneira e seguir subindo no ranking. Um título de ATP 500 da forma como foi, contra grandes rivais, me deu a confiança de que eu poderia vencer esse tipo de competição.

Mais experiente do que quando chegou ao Jockey Clube na primeira edição do torneio, em 2014, ele acredita que não é o status de vencedor que fará a diferença, mas seu nível de confiança no local. E garante ter isso de sobra.

– O importante é eu me sentir cômodo no lugar. Sinto confiança por já ter ganhado o titulo, e amanhã (terça-feira) terei um jogo difícil contra o Cuevas, também campeão. Tenho de estar muito preparado, jogar um bom tênis e repetir minhas boas atuações, para entrar no ritmo do torneio – afirmou Diego.

O jogador vem de derrota na final do ATP 250 de Buenos Aires para o italiano Marco Cecchinato (17º), outra atração deste Rio Open, no último domingo. Os dois prometem chamar a atenção durante a disputa.

– Eu me sinto bem. Foi uma ótima semana em Buenos Aires. A final foi cansativa. O Cecchinato jogou em altíssimo nível e chego com muita confiança ao Rio. Vou descansar bem e sentir as condições. Espero que seja positivo.

O brasileiro Thiago Wild, de 18 anos, que estraria nesta segunda-feira contra o japonês Taro Daniel, teve a partida adiada para terça-feira, por causa das chuvas que atrasaram toda a programação do primeiro dia do Rio Open.

Três partidas foram interrompidas nesta segunda-feira. O espanhol Roberto Carballes Baena vencia o chileno Nicolas Jarry por 4 games a 3, e o argentino Federico Delbonis estava à frente do tunisiano Malek Jaziri por 5 a 3. Pela chave de duplas, os brasileiros Thiago Monteiro e Fernando Romboli venciam os britânicos Luke Bambridge e Jonny O'Mara por 6/2 e 1 a 1.

Monteiro fará sua estreia nas simples nesta terça contra o português Pedro Sousa, no terceiro jogo da quadra central.

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