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Gabriel Medina encanta os juízes, é bi na piscina de Slater e assume a ponta

Brasileiro dá um show nos aéreos na oitava etapa do Circuito Mundial e conquista mais um título. Filipe Toledo tenta superar somatório do rival na última bateria, mas é vice-campeão

Gabriel Medina comandou um show na piscina de ondas de Kelly Slater, nos EUA (Foto: Divulgação/WSL)
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O brasileiro Gabriel Medina se sagrou bicampeão do Surf Ranch, a etapa de Lemoore (EUA), disputada na piscina de ondas idealizada pelo americano Kelly Slater, e assumiu a liderança do Circuito Mundial (WCT). Na segunda edição do evento como parte do calendário da elite do surfe, o astro encantou os juízes com seus aéreos e não foi superado por nenhum outro concorrente. Filipe Toledo, com dores nas costas, terminou em segundo lugar.

O paulista, que vinha de uma conquista em Jeffreys Bay e de um vice-campeonato em Teahupoo, subiu três posições no ranking e alcançou 44.695 pontos. Toledo, que inciou a disputa na ponta, tem 44.400. O terceiro colocado é o sul-africano Jordy Smith (40.195). Italo Ferreira saltou para quinto (34.600).

Medina emendou três aéreos na esquerda com manobras de alto grau de dificuldade em sua apresentação na final. O feito resultou em uma nota 9,93, a maior das duas edições do Surf Ranch. Ao fim, ele totalizou 18,86 pontos.

– Eu nem acreditei. Estou muito feliz com meu desempenho. São pontos importantes na briga pelo título mundial. Espero manter a pontuação. É uma onda muito boa, que dá as mesmas oportunidades a todos os atletas. Eu me senti confiante – afirmou Medina, campeão mundial em 2014 e em 2018. 

Filipe, que já havia sido vice no ano passado, e o australiano Owen Wright ficaram empatados com 17,33, mas o brasileiro levou a melhor por ter a maior nota (9,63). Escalado para a última apresentação, ele bem que tentou superar a pontuação de Medina, mas ficou longe do desempenho de seus melhores dias.

– Foram momentos realmente incríveis, nervosos, mas motivantes ao mesmo tempo. Eu fiz as últimas ondas para a torcida, que me mandou energia. Quero agradecer a equipe médica da WSL por fazer tudo para aliviar minhas dores e estou feliz pelo Gabriel, que teve uma performance incrível, assim como pela Lakey (Peterson) e a Johanne (Defay). Agora vou relaxar um pouco, para depois ir pra França. Espero estar bem para competir nestes três últimos campeonatos e, talvez, ganhar o título – disse Filipe.

Peterson leva a taça e assume a vice-liderança

A americana Lakey Peterson faturou o título do feminino, com 18,03 pontos, e assumiu a vice-liderança. A francesa Johanne Defay fez 17,60 e terminou em segundo, enquanto as brasileiras Tatiana Weston-Webb (5º) e Silvana Lima (9º) ficaram fora da decisão.

– Eu simplesmente não acredito. Eu sinto que Deus estava comigo naquele momento e dei tudo o que eu tinha. Tudo se juntou hoje e foi super especial, muito empolgante. Este ano está incrível, com tantas emoções diferentes. Obviamente, foi ótimo vencer aqui na busca do título mundial e ainda tem a disputa com a Carissa (Moore) e a Caroline (Marks) pela vaga nas Olimpíadas, enfim, muita coisa acontecendo e estou muito agradecida por ter conseguido vencer aqui – afirmou Peterson.

Apesar do resultado, a havaiana Carissa Moore segue com a lycra amarela de líder do ranking, com 47.260 pontos. A diferença é grande sobre Lakey, que chegou a 43.850 e jogou a australiana Sally Fitzgibbons, com 42.070, para o terceiro lugar. Tatiana está em oitavo. Silvana é a 13ª colocada.

A próxima etapa do Circuito terá início no dia 3 de outubro, em Hossegor, na França. Depois, faltarão apenas os eventos de Portugal e o Pipe Masters, no Havaí. 

Para os Jogos de Tóquio-2020, garantirão vaga os dez primeiros colocados do ranking entre os homens e as oito primeiras mulheres. Há um limite de dois representantes por país em cada gênero.