E se Dunga baseasse Seleção apenas na fase dos convocados nos clubes?

Equipe para enfrentar o Uruguai teria uma base diferente daquela dos últimos jogos

Dunga - coletiva de imprensa pela Seleção Brasileira (Foto: Ale Vianna/Eleven/Lancepress!)
Dungas - coletiva de imprensa pela Seleção Brasileira (Foto: Ale Vianna/Eleven/Lancepress!)

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Na vida real não é assim, mas se a equipe titular da Seleção Brasileira fosse montada somente de acordo com o desempenho recente dos jogadores convocados por Dunga nos respectivos clubes, a base titular para o jogo contra o Uruguai seria bem diferente da prevista, com direito até a mudança de esquema (apostando em um 4-1-4-1) para "caber" todo mundo que, de fato, vem mostrando nos times que merece uma vaga nos 11.

A mudança mais significativa será do meio para frente. Atualmente, a "geração fraca" do Brasil tem, além de Neymar, outros três meias que estão "voando" na Europa: Willian, Douglas Costa e Coutinho. Mesmo que a fase dos clubes não seja das melhores, como é o caso do Chelsea de Willian, os representantes brasileiros têm sido oásis de habilidade e criatividade. No caso de Douglas Costa, chama a atenção o fato de ele estar puxando para si a responsabilidade na articulação das jogadas em um Bayern tão galáctico.

E também, sempre levando em conta a performance nos clubes, não daria para abrir mão de Jonas como centroavante, por mais que o jogador não seja unanimidade. Não dá muito para argumentar contra um atacante com 30 gols em 37 jogos pelo Benfica.

Com essa hipotética mudança ofensiva, Luiz Gustavo seria o único volante de ofício, até porque tem ido muito bem no Wolfsburg, sendo pilar importante na campanha que levou o time alemão às quartas de final da Liga dos Campeões.

Na retaguarda brasileira, não haveria motivos para mudanças drásticas. Alisson, Daniel Alves, Miranda e Filipe Luis conseguiram se estabilizar nos respectivos clubes. O lateral precisou sair do Chelsea e voltar para o Atletico de Madrid para ter uma sequência melhor de jogos. A única dúvida seria no companheiro de zaga de Miranda. David Luiz é o titular do Paris Saint-Germain e Marquinhos é o reserva dele. Mas cenas como o do último jogo contra o Monaco - em que David fez um pênalti bobo em Fabinho, depois de saída errada dentro da área - poderiam significar uma brecha para Marquinhos. O jovem defensor, que também atua na lateral direita, só tem um jogo a menos que o cabeludo zagueiro brasileiro. A diferença é que David foi titular em 20 partidas na temporada, enquanto Marquinhos começou atuando em 13.

Mas essa escalação é hipotética porque o próprio Dunga já avisou que coloca na balança, e com peso significativo, o retrospecto de cada jogador pela Seleção.

- Temos falado que quando vem e joga bem, é mantido. Dentro do clube também vamos observando como o jogador tem correspondido, o rendimento durante o ano, se oscila muito, tudo isso é analisado - explicou o treinador, no dia da última convocação.

Mas se ele quiser surpreender, eis uma alternativa.

BRASIL (HIPOTÉTICO): Alisson, Daniel Alves, Miranda, Marquinhos (David Luiz) e Filipe Luis; Luiz Gustavo, Willian, Coutinho, Douglas Costa e Neymar; Jonas

Seleção Brasileira hipotética
Seleção Brasileira hipotética

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