Defesa exposta e ataque travado: o drama do Santos na Série A
Peixe não vence há três jogos pelo Brasileirão

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O Santos vive um momento delicado na temporada e terá a semana livre para tentar encontrar algumas respostas. A derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no último fim de semana, escancarou os problemas recorrentes que têm minado a campanha do Peixe: dificuldade para marcar gols e fragilidade defensiva.
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Nos últimos seis jogos, o Alvinegro Praiano balançou as redes apenas cinco vezes, enquanto sofreu sete gols — sequência que inclui partidas pelo Brasileirão e pela Copa do Brasil. O cenário fica ainda mais preocupante quando se observa que o Santos não marcou justamente contra o Grêmio, equipe que havia sofrido gols em todas as rodadas anteriores do campeonato. O clube não vence há três jogos no Brasileirão.
A ineficiência ofensiva pode ser medida pela quantidade de finalizações necessárias para marcar um gol. No Brasileirão, o Santos precisa de 13,6 chutes para balançar as redes adversárias. Considerando toda a temporada de 2025, o número é de 10 finalizações por gol, o sexto pior aproveitamento entre os clubes da Série A. A dificuldade em transformar chances criadas em gols tem custado pontos preciosos. O técnico Cléber Xavier reconhece os problemas e promete ajustes.
— A gente vai conversar e analisar o jogo profundamente. Descobriremos uma série de coisas positivas e negativas e tentaremos atacar aquela que for mais urgente para o jogo do Ceará. Não conseguimos pensar mais futuramente. Precisamos nos equilibrar mais — declarou o treinador, após a derrota para o Grêmio, fora de casa.
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Além da pontaria, o sistema defensivo também está na mira do comandante. Os números da temporada revelam um padrão preocupante. No Brasileirão, são sete gols marcados em sete jogos, e dez gols sofridos no mesmo período, uma média de 1,4 por jogo. Na Copa do Brasil, em um único duelo, o time marcou uma vez e foi vazado uma vez. Já no Paulistão, o desempenho ofensivo foi um pouco melhor, com 23 gols em 14 jogos, mas a defesa seguiu exposta, com 27 gols sofridos — quase dois por partida.
— Temos tomado mais gols do que feito. Por isso as derrotas. Temos que estancar isso e parar de tomar gol. Temos que melhorar nossa precisão também no ataque. Feliz pelas voltas dos lesionados. Os jogadores descansados vão crescer mais. Vamos melhorar nossa parte defensiva e ofensiva. Vamos trabalhar — completou.
Com apenas quatro pontos em sete jogos, o Santos ocupa a penúltima colocação da Série A. A semana livre será crucial para reorganizar o time, corrigir os erros e buscar uma reação contra o Ceará, na próxima segunda-feira (12).

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