Cuca explica formação com quatro atacantes e movimentação ofensiva do Santos

Treinador escalou o Peixe sem meias de ofício nas duas últimas partidas


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No empate em 2 a 2 contra o Palmeiras, neste sábado (05), pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro, o técnico Cuca escalou o Santos pelo segundo jogo seguido sem meio-campo de ofício e quatro atacantes. O esquema tático foi o mesmo usado pelo treinador na derrota, embora com classificação, frente a LDU (EQU), na última terça-feira (01º), pelo confronto de volta das oitavas de final da Libertadores, na Vila Belmiro. 

Diante do Alviverde, se viu o quarteto santista se movimentando bastante, com os jogadores alternando entre as pontas e um posicionamento mais por dentro, até mesmo buscando jogo para compor a ausência das peças centrais. 

- Eu tento achar o lugar pro jogador render mais no jogo. Tentei com o Soteldo pela esquerda, Marinho por dentro, Marinho pela direita, o Lucas (Braga) pela direita e esquerda, como segundo atacante, Kaio Jorge de centroavante, de meia e acabou como segundo volante. Então, a gente tenta encaixar o time para que ele possa ser ofensivo ao máximo, dentro de uma organização - disse o treinador em entrevista coletiva ao fim do clássico deste fim de semana. 

Ainda que tenha promovido Soteldo a outras funções, além da já acostumada ponta esquerda, Cuca garante que não se trata de uma improvisação, já que o camisa 10 possui versatilidade a ser explorada e atua por vezes centralizado pela seleção venezuelana. 

- O Soteldo não é improvisado assim, ele joga assim muitas vezes até na Seleção dele, é um jogador polivalente, versátil, joga pelos lados, por dentro, a gente tem utilizado ele dentro do que a gente imagina melhor. Hoje ele começou pelo lado, não por dentro, não foi nem o Lucas (Braga), foi outro jogador. E com as variações táticas que a gente fez ele acabou jogando em outros setores. Mas ele é importante pra nós por essa versatilidade, as vezes caindo pelos lados do campo, as vezes sendo nosso armador - mencionou o comandante santista.

Além dos quatro atacantes e movimentação ofensiva, Cuca não deixou de mencionar alguns jogadores que tem atuado pela faixa central, tendo até ela como seu setor de ofício, como Lucas Lourenço e Jean Mota. Jobson também foi mencionado, e o treinador foi franco em dizer que busca recuperar o
futebol do camisa oito, que caiu após ele ter sido contaminado com a Covid-19.

- Não se trata da dificuldade que tem, a gente tem o Lucas Lourenço, tem utilizado o Lucas, é um menino que tenho certeza que vai deslanchar no futebol e ser um grande meia, mas tudo ao seu tempo. A gente tem o Jean Mota, que a gente está fazendo um trabalho de recuperação em cima dele, de dinâmica, amanhã vai treinar de volta, treinou forte ontem - externou Cuca.

- E a gente tem usado as alternativas que a gente tem. Tem o Jobson que tem feito isso, em alguns momentos, antes da covid, tava muito bem, depois da covid voltou muito mal, e a gente tá recuperando, trabalhando forte para quando ele tenha oportunidade volta a ser aquele jogador importante que foi há um mês e meio atrás, por aí - acrescentou.

Também foram testados por Cuca no meio-campo, desde que o técnico assumiu o Peixe, em agosto, o lateral-esquerdo Felipe Jonatan e os atacantes Arthur Gomes e Tailson. Carlos Sánchez era o titular da função, mas rompeu o ligamento do joelho esquerdo no início de outubro e só retornará aos gramados na próxima temporada.

Cuca
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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