Após concussão, Gabriel Brazão é dúvida no clássico entre o Santos e o São Paulo
Gabriel Brazão vai respeitar o protocolo de concussão da CBF e não poderá treinar por cinco dias

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O goleiro do Santos Gabriel Brazão sofreu uma concussão após levar uma joelhada de Igor Gomes no segundo tempo. Ele tentou permanecer em campo e realizou uma defesa, mas começou a sentir tontura e foi substituído por Diógenes.
O camisa 77 foi atendido no gramado e depois deixou o campo em uma ambulância, mas consciente. Ele foi levado aos hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, para realizar uma tomografia por precaução e nenhuma alteração foi detectada.
O jogador retornou com o time na viagem para São Paulo. O elenco está de folga nesta segunda-feira (15).
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O protocolo estabelecido pela CBF no ano passado prevê que o médico da equipe seja o responsável por constatar a concussão e informar o árbitro da partida por meio de um cartão vermelho específico.
Após o jogo, esse cartão é devolvido e o profissional preenche um questionário detalhado sobre os sintomas apresentados pelo atleta e os procedimentos adotados no estádio.

O goleiro Gabriel Brazão ficará afastado das atividades por cinco dias, sem poder treinar ou jogar. O Santos volta a campo apenas no próximo domingo (21), às 18h30 (de Brasília), contra o São Paulo, na Vila Belmiro, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O clube terá esse período para se preparar para o clássico, considerado decisivo na luta para deixar a zona de rebaixamento. Na temporada, o Peixe já disputou 40 partidas, e Brazão ficou fora de apenas duas.
O Santos deve enviar um relatório à Comissão Médica da CBF com exames complementares, atualizações do quadro clínico e a previsão de retorno do atleta. A entidade, por sua vez, analisa toda a documentação, incluindo as imagens da partida obtidas pelo VAR e o questionário preenchido, além de acompanhar de perto a programação até a liberação do jogador.
Protocolo FIFA:
A Fifa implementou um novo protocolo para a proteção de jogadores com lesões na cabeça durante as partidas desde o dia 1º de julho de 2024.
A medida, inédita no esporte, busca assegurar a segurança dos atletas, concedendo aos médicos a autonomia para avaliar e tomar decisões sobre a condição de jogadores que possam ter sofrido concussões cerebrais.
Segundo a norma da International Football Association Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, os médicos do clube devem informar ao quarto árbitro sobre a lesão, permitindo a troca do jogador sem que isso afete o limite de substituições regulares da equipe. A medida também concede à equipe adversária o direito a uma substituição extra, evitando desvantagens esportivas.
O protocolo estipula ainda que, após a "substituição por concussão", o jogador deve continuar sendo avaliado e não pode participar de uma partida por, no mínimo, cinco dias.
Ainda segundo as regras da "International Football Association Board", os árbitros não participam do processo de decisão de uma equipe para definir se um jogador deve ser substituído ou não, nem se ele deve ser trocado por um substituto "normal" ou um "substituto por concussão".
Eles devem dar o apoio adequado quando um jogador sofrer uma lesão ou existir a suspeita de uma lesão, o que inclui informar o capitão, o técnico ou a equipe médica da equipe de que suspeitam que um jogador precisa ser avaliado ou receber tratamento.
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