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Próximo do 100º gol no Brasileiro, Borges nega obsessão por marca

Dia 13/10/2015
15:12

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Após reencontrar o caminho do gol e reviver as boas atuações depois de um início discreto na Ponte Preta, o atacante Borges pode coroar a boa fase alcançando uma marca histórica na manhã deste domingo, às 11h, diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada.

Com 98 gols marcados na história do Brasileirão por pontos corridos (disputado desde 2003), o camisa 9 da Macaca está a dois de entrar para o seleto grupo daqueles que balançaram por cem vezes as redes da competição. Por enquanto, apenas o veterano Paulo Baier, hoje no Juventude, na Série C, e Fred, do Fluminense, já conseguiram tal façanha.

Apesar de admitir que persegue estes dois gols que ainda restam para sua coleção, Borges garante que não faz disso uma obsessão.

– Essa é uma meta minha, mas não faço disso uma prioridade. Prioridade é a vitoria. Sei como é ter essa obrigação de fazer os gols. Ele (gol 100) vai sair e a vida vai continuar. Gosto das marcas, mas aprendi que o mais importante é você conquistar título, que é o que marca a carreira de um jogador – disse o centroavante, ao LANCE!.

Apesar de perseguir Fred e Paulo Baier, Borges pode ostentar uma conquista que nenhum dos dois conseguiu: os 23 gols marcados em 2011 pelo Santos conferem a ele o posto de maior artilheiro de uma mesma edição do Brasileiro no formato do torneio adotado desde 2006, com 20 clubes participantes.

Contratado em março deste ano, porém, Borges poderia ter tido outro destino no futebol. Depois de sofrer com diversas lesões em 2014, o artilheiro revela que teve um período de reflexão antes de aceitar o projeto oferecido pela Ponte Preta.

– Até o Marcelo Oliveira (então técnico do Cruzeiro) brincava dizendo que queria 40 gols, mas tive muitas lesões que me prejudicaram. Parei um pouco para refletir sobre o que aconteceu, fiquei três meses em casa para conseguir fazer a escolha certa – relembrou.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR X PONTE PRETA

Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Data-hora: 27/9/2015 – às 11H
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Assistentes: Nadine Camara Bastos (SC) e Helton Nunes (SC)

ATLÉTICO-PR: Weverton; Eduardo, Vilches, Kadu e Sidcley; Otávio, Hernani, Bruno Mota e Marcos Guilherme; Ewandro e Crysan. Técnico: Milton Mendes.

PONTE PRETA: Marcelo Lomba; Rodinei, Renato Chaves, Ferron e Gilson; Fernando Bob, Elton, Felipe Azevedo e Cristian; Biro-Biro e Borges. Técnico: Doriva.

Confira o bate-bola com o artilheiro:

Teme que o Ricardo Oliveira faça mais que 23 gols este ano?
Não, cara, eu até torço para que ele possa chegar nesta marca. É um cara que admiro muito, experiente e que tem ido na contramão do futebol. Quando todo mundo vinha falando que não merecia renovação, fazendo o que ele está fazendo... Torço para que ele possa quebrar essa marca, sim.

Por que demorou a engrenar quando chegou na Ponte Preta?
Eu credito muito à chegada do Doriva. É um treinador que desde o dia que chegou me chamou para conversar, passou confiança e deu a sequência e a tranquilidade que eu precisava.

No que pensou quando saiu do Cruzeiro e ficou sem clube?
Refleti sobre a vida em geral, ficava muito pouco com a família. Jogador vive em concentração, e eu precisava de um tempo também para pensar sobre meu futuro no futebol, precisava parar, refletir e pensar no que seria melhor pra mim.

Já dá para dizer então que pensa em aposentadoria?
Enquanto eu sentir que tenho condições de jogar em alto nível, vou continuar. É como eu falei, não é nenhuma obsessão, não tenho medo de encerrar minha carreira. Um dia você começa a jogar, e chega um dia que tem que parar. É simples.

Acha que merecia ter sido melhor aproveitado na Seleção?
Em 2011 tive minha convocação no Santos, mas logo depois lançaram a regra de que só poderia convocar um atleta por clube do Brasil, e não pode deixar o Neymar de fora, né (risos). Mas só tenho a agradecer ao Santos por ter me levado à Seleção.


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