Palmeiras fica longe da perfeição, mas é letal e vence o Fluminense
Alviverde venceu o Tricolor Carioca de virada por 2 a 1 nesta quarta-feira (23)

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O Palmeiras saiu do Maracanã com três pontos na bagagem e mais uma prova de sua capacidade de competir mesmo longe da perfeição. A atuação esteve longe de empolgar, mas a eficiência fez a diferença em um jogo em que saiu atrás, mas aproveitou a falha dos rivais e se recuperou na partida
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A proposta inicial era clara: velocidade pelos lados, tentando aproveitar os espaços às costas dos laterais do Fluminense. Mas, na prática, o Palmeiras esbarrou num time carioca bem postado e com mais ímpeto desde os primeiros minutos. A posse de bola era dividida, mas o Tricolor tinha mais presença ofensiva — e acabou recompensado com um pênalti convertido por Cano, após Facundo Torres se precipitar dentro da área.
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Para piorar, Felipe Anderson precisou sair ainda no primeiro tempo com dores, e Abel Ferreira foi obrigado a lançar Ramón Sosa ainda na primeira etapa. Mas foi justamente o paraguaio quem deu o primeiro passo - ou passe - para salvar a noite palmeirense: em uma boa jogada pela esquerda, o jogador cruzou na medida para Maurício empatar, num lance em que Fábio colaborou com uma falha rara. Era pouco pelo que o Palmeiras jogava, mas suficiente para deixar o jogo aberto e o vestiário mais leve.

A volta para o segundo tempo mostrou um Palmeiras mais desperto. Vitor Roque, que ainda busca seu espaço com a camisa alviverde, participou da primeira grande chance, quando deixou Facundo Torres na cara do gol — mas a bola teimou em não entrar. A insistência, no entanto, foi premiada pouco depois: erro crasso de Martinelli na saída de bola, e Vitor Roque não perdoou. Com frieza, deixou Freytes para trás e venceu Fábio, virando o jogo e fazendo a torcida explodir com o canto já clássico: “Palmeiras é o time da virada”.
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O restante do segundo tempo foi de mais controle do que brilho. O Palmeiras poderia ter matado o jogo em um contra-ataque, quando Flaco López desperdiçou a chance ao ignorar Sosa livre pela esquerda e chutar em cima de Thiago Silva. Mas, mesmo sem ampliar, o time soube sofrer. Com as linhas mais baixas nos minutos finais, anulou as últimas tentativas tricolores e segurou uma vitória que, mais do que tudo, reforça o espírito competitivo do elenco.
Não foi uma exibição de gala, mas foi uma vitória com assinatura palmeirense: maturidade, frieza e letalidade. E, no fim das contas, isso também constrói uma campanha.
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