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Fernando Diniz revela papo com Guardiola e elogia Fluminense contra o Manchester City: ‘A gente envolveu’

Treinador vê vacilos do Tricolor contra o Manchester City

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imagem cameraFernando Diniz elogiou a postura do Fluminense diante do Manchester City (FOTO DE LUCAS MERÇON /FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/12/2023
19:22

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Apesar da derrota do Fluminense para o Manchester City na final do Mundial de Clubes, Fernando Diniz avaliou positivamente a partida. Em coletiva, o treinador afirmou que sua equipe envolveu o adversário e elogiou a postura do elenco.

- Isso de envolver o Manchester City: qual time no mundo que conseguiu envolver o Manchester City durante 15, 20 minutos? Qual time envolveu mesmo? A gente envolveu. O Fluminense foi Fluminense do começo ao final do ano. Isso me traz muita satisfação. Obviamente que o resultado é muito amargo, ruim para caramba, mas a maneira que o Fluminense se portou é o Fluminense que a gente gosta de ver, com coragem para fazer as coisas e não se submetendo a ninguém.

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O comandante também revelou o papo que teve com Pep Guardiola pouco antes de receber a medalha de vice-campeão do torneio. Nas imagens, os dois treinadores foram flagrados rindo e conversando ao pé do ouvido.

- Conversei amenidades com o Guardiola. Falei de futebol, de jogador, um pouquinho de Seleção, mas coisa muito rápida.

Com a volta para o Rio de Janeiro marcada para o sábado (23), Fernando Diniz receberá semanas de férias para depois pensar na próxima temporada com o Fluminense. O comandante também irá lidar com o trabalho na Seleção Brasileira.

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE FERNANDO DINIZ:

GOLS SOFRIDOS NO PRIMEIRO TEMPO

- Se olhar para o primeiro gol, num arremesso lateral, que foi uma infelicidade de uma bola atravessada, o cara chutou, deu rebote. O segundo gol foi um mole em que estávamos todos recuados. Fizemos um movimento desorganizado e tomamos o gol.

POSTURA DO FLUMINENSE

- Imaginar que o resultado tem a ver com a nossa maneira de jogar é absolutamente equivocado. Tem muito mais a ver é que conseguimos domínio contra o maior time do mundo por conta do nosso estilo de jogar. Pode ter certeza que alguém viu alguns bons jogadores nossos por causa disso.Porque quando você vem e fica com a bunda lá atrás por 100 minutos você não vê ninguém, você vê um time só marcando. Hoje em alguns momentos os caras notaram no André, no Martinelli, no John Kennedy. Alexsander também entrou bem

DISPARIDADE ECONÔMICA

- Não é que falte só dinheiro. Aí é simplificar demais. Por que você acha que o André provavelmente vai ser vendido? Por conta do dinheiro. Por que o Guardiola trabalha lá? Muito por conta porque é bem remunerado. Ele não vai sair do Manchester e vir para o Fluminense para receber o que eu recebo. Então você vai acumulando um monte de coisas que o dinheiro te favorece. Não é só o dinheiro. O dinheiro tem muito a ver com isso. Junto com o dinheiro você consegue melhor entretenimento, os melhores campos, traz os melhores jogadores, tem a melhor estrutura, os melhores aparelhos... Você vai colocando tudo o que há de melhor. A diferença é essa: não é só o dinheiro, mas é muito por conta do dinheiro. Essa questão do fluxo de caixa que os times têm cria uma disparidade muito grande. Fora que lá é um centro, não só na Premier League. Eles levam jogadores cada vez mais cedo para lá.

PREPARAÇÃO PARA O MUNDIAL

- Nos preparamos o ano inteiro para a Libertadores, não nos preparamos o ano inteiro para o Mundial. Fomos nos preparar de fato para o Mundial quando chegou aqui na Arábia. Acho que a fizemos um jogo digno. Levamos um gol aos 50 segundos... Não era o objetivo claro da temporada chegar aqui e disputar a final do Mundial. Só conseguimos passar pela semi porque trabalhou muito.

SAÍDA DE BOLA

- E essa tomada de riscos que temos ali atrás era o jogo que mais nos favorecia. O time dos caras é muito forte, com cinco gigantes atrás, muito fortes, muito grandes e muito rápidos. A gente tinha que fazer as coisas de uma maneira muito coletiva o tempo todo. Aquela é uma maneira muito coletiva de se jogar e muito treinada. Tão treinada é que a gente pegou uma pressão extremamente agressiva e conseguiu sair na maior parte das vezes. No jogo todo, aliás, a saída de bola não foi um problema.

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