Superliga Masculina 25/26: veja guia com equipes, formato e curiosidades
A competição masculina começa na próxima terça (21)

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Para a alegria do vôleifã, a Superliga Masculina de Vôlei vai começar dia 21 de outubro. O Lance! preparou um guia completo. Conheça tudo sobre as equipes, formato, calendário, favoritos, curiosidades e atletas para ficar de olho.
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Calendário da Superliga Masculina
Com o início no final de outubro, a competição vai terminar em maio do ano que vem. A final será disputada no dia 10.
Elenco 2025/26 da Superliga Masculina
As equipes são de quatro estados, São Paulo e Minas Gerais — com cinco representantes cada — Goiás e Santa Catarina.
- Sada Cruzeiro Vôlei (MG)
- Itambé Minas (MG)
- Vôlei Renata (SP- Campinas)
- Sesi Bauru (SP)
- Praia Clube (MG)
- Joinville Vôlei (SC)
- Suzano Vôlei (SP)
- Vedacit Vôlei Guarulhos (SP)
- Viapol Vôlei São José (SP)
- Goiás Vôlei (GO)
- JF Vôlei (MG)
- Monte Carmelo (MG)
Na temporada passada, Monte Carmelo e JF Vôlei conquistaram a Superliga B e garantiram seus acessos para a Série A do torneio, fechando os 12 participantes da temporada 2025/2026.
O Monte Carmelo foi o grande campeão da Superliga Masculina B, retornando a elite do vôlei depois de apenas uma temporada, já que foram rebaixados na edição de 2023/24.
O JF Vôlei retorna a Superliga Masculina A pela primeira vez desde 2017/18. No ano de 2021, o time de Juiz de Fora chegou a vencer a Superliga Masculina B mas, por problemas financeiros, deixou de competir a primeira prateleira, permanecendo na Série B em 2022. Como resultado, o JF Vôlei caiu para a Série C no fim da temporada, conseguindo retornar para a segunda divisão em 2024.

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Formato de disputa da Superliga Masculina
A liga organizada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) é formada pelos 12 melhores times do país, sendo disputada em um formato em que as equipes disputam primeiro uma fase de classificação com pontos corridos em turno e returno, seguida por playoffs decisivos até a definição do campeão.
A comissão técnica da CBV definiu que as quartas de final e semifinais serão jogadas em melhor de três partidas (play-off), enquanto a final será realizada em jogo único.
Fase classificatória
- As doze equipes participarão da fase de pontos corridos;
- Turno e returno: cada time enfrenta todos os outros uma vez em casa e uma fora;
- Em caso de empate em pontos somados, os critérios de desempate incluem: número de vitórias, saldo de sets, saldo de pontos, confronto direto, e, por último, sorteio, se necessário;
- Ao final dessa fase, as oito melhores equipes avançam para as eliminatórias;
- As duas últimas colocadas da fase classificatória serão rebaixadas para a Superliga B na temporada futura.
Eliminatórias
- Os confrontos de quartas de final seguem o cruzamento tradicional: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º;
- As quartas e as semifinais serão disputadas em melhor de três jogos (quem vencer duas partidas avança);
- O mando nos jogos decisivos é definido pelo desempenho na fase classificatória: a equipe de melhor índice técnico terá a vantagem de jogar em casa no momento decisivo;
- Em cada série: o primeiro jogo será em quadra da equipe com pior índice técnico, e o jogo de desempate (se necessário) será mandado pelo time de melhor desempenho anterior;
- A final, porém, será disputada em jogo único, em local definido pela CBV.
Campeões e destaques da Superliga Masculina
O atual campeão do torneio é o Sada Cruzeiro que, de virada, bateu o Vôlei Renata por 3 sets a 1 na final da Superliga 2024/25. Além disso, também é o maior campeão da Superliga Masculina, com 9 títulos:
- Sada Cruzeiro - 9 títulos;
- Itambé Minas - 7 títulos;
- São Paulo - 6 títulos;
- Santo André - 4 títulos;
- Florianópolis - 4 títulos;
- Ulbra - 3 títulos;
- Suzano - 3 títulos;
- Sesi Bauru - 2 títulos.
Destaques históricos da Superliga Masculina
Entre os maiores vencedores da história do prêmio de MVP (melhor jogador da temporada) da Superliga Masculina de Vôlei, o nome de Yoandy Leal aparece com destaque. O ponteiro conquistou a honraria em três edições (2014-15, 2015-16 e 2017-18), sendo considerado um dos melhores da posição.
O prêmio de MVP passou a ser entregue oficialmente desde a temporada 1994/95, quando o ponteiro Giovane Gávio foi eleito o destaque da liga.
Outros astros que se destacaram foi o levantador Maurício Lima (2000-01 e 2001-02) e o ponteiro cubano Miguel Ángel López (2021-22 e 2022-23), que venceram o prêmio por duas vezes.
O líbero Serginho é o jogador com o maior número de títulos da Superliga Masculina, somando 9 conquistas por diferentes clubes (Minas e Sada Cruzeiro). Outros nomes multicampeões incluem o central Éder Carbonera (8 títulos), o levantador Bruninho (6 títulos) e o também levantador Maurício Lima (7 títulos).

Equipes favoritas da Superliga Masculina
O cenário do favoritismo se mantém concentrado no eixo Minas-São Paulo, com duas forças em especial.
O Sada Cruzeiro Vôlei, maior campeão da história da competição , chega novamente como candidato principal. Com os campeões olímpicos Douglas Souza, Wallace e Lucão na liderança. A busca é por mais uma taça para consolidar sua hegemonia.
O rival Itambé Minas é outro gigante que entra na disputa do título. Atual campeão da Copa Brasil de Vôlei, o Minas tem nomes de peso, como o oposto Aboubacar e o levantador iraniano Javad Karimi. O clube busca quebrar um jejum na Superliga que incomoda a sua tradição.
O Vôlei Renata, de Campinas, conta com a experiência e liderança dos campeões olímpicos Bruninho e Maurício Borges. Sesi, Suzano e Joinville são equipes com elencos competitivos e que podem brigar por posições.

Curiosidades da Superliga Masculina
Até a década de 60, o vôlei no Brasil era disputado apenas em níveis regionais e estaduais. A partir daí, surgiram as competições regionais em formato de copa, como a Taça Brasil.
Em 1976 foi criado o Campeonato Brasileiro de Vôlei, que, entre 1988 e 1994, transformou-se na Liga Nacional de Vôlei. Flamengo e Fluminense dominaram as quatro primeiras edições e, a partir dos anos 80, o modelo de patrocínios passou a ter um papel predominante na competição.
Finalmente, na temporada 1994/1995, o nome Superliga tornou-se oficial para a principal competição do vôlei brasileiro, mantendo o formato que perdura até os dias atuais.
Em 2023, a Superliga Masculina marcou um dos sets mais longos da história do vôlei mundial. O terceiro set da partida entre Minas Tênis Clube e Suzano Vôlei (temporada 2022/23) terminou com a surpreendente marca de 46 a 44 para o Suzano. O set durou cerca de uma hora.
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