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Superliga 2026 terá nova tecnologia de desafios padronizada em todos os jogos; entenda

Mudanças foram apresentadas durante a COB Expo 2025, em São Paulo, neste sábado (27)

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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 27/09/2025
15:33
Atualizado há 2 minutos
Itambé Minas x Suzano - Quartas de Final Jogo 3 Superliga Masculina de Vôlei 24/25. Créditos: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube
imagem cameraSuperliga 2026 foi lançada na COB Expo, em São Paulo. (Foto: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube)

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A Superliga de Vôlei masculina e feminina contará com uma atualização no sistema de desafios em todos os jogos da temporada 2025/26. A novidade foi anunciada em primeira mão durante a cerimônia de lançamento da próxima edição, que aconteceu durante a COB Expo 2025, em São Paulo. A partir de agora, todas as partidas terão uma padronização na tecnologia utilizada.

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Até a última temporada, o sistema de desafios da Superliga de Voleibol usava sistemas de uma empresa italiana, a Video Check, e outra polonesa, a Volley Station, que passa a realizar todos os serviços de desafio nas competições masculina e feminina. A temporada 2024/25 foi uma transição entre os dois modelos.

A tecnologia polonesa opera com 14 câmeras para análise dos lances da partida, três a menos do que o sistema italiano utilizava. A Volley Station também utiliza um servidor único para analisar se a bola tocou, ou não, o chão, o que não era possível realizar com a antiga tecnologia. Com a atualização, a Superliga passa a implementar o "Floor Touch", desafio que poderá ser solicitado pelas equipes para saber se houve toque na quadra.

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Além disso, haverá uma mudança na regra para solicitar o desafio nas partidas. Até então, era possível pedir a paralisação durante a disputa de um ponto em quadra. Agora, porém, será necessário aguardar o fim do ponto para que a equipe indique que quer analisar um lance recém disputado.

Lucão, um dos principais nomes do voleibol brasileiro, destacou a importância da inovação tecnológica na liga para diminuir a pressão na arbitragem e prezar pela assertividade durante as partidas, que estão cada vez mais rápidas, na análise do jogador. O central do SADA Cruzeiro, atual campeão da Superliga masculina, também falou sobre a mudança na regra do momento que a equipe pode solicitar os desafios.

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- Eu acho que quanto mais tecnologia a gente tiver melhor, bom para tirar um pouco da responsabilidade da arbitragem, porque a gente sabe que o voleibol está cada vez mais rápido, cada vez mais forte, e se é difícil para a gente que está do lado da quadra, imagina para o árbitro que está lá em cima para observar o tempo inteiro. (...) Particularmente, eu prefiro parar o jogo no meio do que tentar recuperar algum lance que aconteceu lá atrás [após a conclusão do ponto], mas a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) optou por isso espero que funcione bem com a gente aqui, assim como funcionou na VNL - destacou Lucão.

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Gerdau Minas x Osasco - Semifinal Superliga Feminina Jogo 3 24/25. Créditos: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube

Como funciona o desafio na Superliga

Durante o jogo - agora seguindo a nova regra de aguardar o final do ponto - o treinador faz um sinal ao quarto árbitro para solicitar o desafio. O árbitro visualiza no monitor ao lado de sua cadeira para acompanhar o lance e analisar o pedido da equipe.

Ao acatar o pedido de mudança feito por um dos times, significa que a decisão de quadra foi alterada, e o treinador não perde o direito do pedido de desafio. No total são dois por set, caso a equipe acerte, os dois são mantidos. Em caso de discordância da arbitragem e a marcação da quadra for mantida, o técnico perde o desafio e só terá mais um ao longo do restante do set.

Apenas o treinador pode sinalizar ao quarto árbitro que quer o desafio, mas os atletas ou outros membros da comissão técnica podem se manifestar livremente com o técnico para que ele peça o desafio, incluindo os atletas em quadra.

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