Revezamento 4x100m do Brasil iguala recordes e vai à final em Doha

Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Silva e Paulo André alcançam os 37s90 e repetem marca de 2000. No feminino, país é desclassificado por invasão de raia e formaliza protesto

Rodrigo, Vitor Hugo, Derick e Paulo André
Quarteto brasileiro fez o sexto melhor tempo geral da semi do 4x100m masculino (Foto: Wagner Carmo/CBAt)<br>

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O Brasil avançou com moral à decisão do revezamento 4x100m rasos no Campeonato Mundial de atletismo, em Doha, no Qatar. Nesta sexta-feira, o quarteto formado por Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick Silva e Paulo André de Oliveira igualou o recorde sul-americano, de 37s90, que também é a melhor marca já alcançada pelo país, na conquista da prata nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000.

O time disputa a medalha neste sábado, às 16h15 (de Brasília). Com a classificação entre os oito, o Brasil também assegurou qualificação para a
Olimpíada de Tóquio-2020.

– Foi uma prova forte, tanto que conseguimos o recorde sul-americano, que a gente estava buscando, e também pelo nosso principal objetivo de colocar o Brasil na final e em Tóquio. Mas queremos mais. A disputa está forte, mas em termos técnicos erramos muito. É acertar tudo, consertar os erros que a gente consegue melhorar ainda mais – disse Paulo André.

A marca foi a segunda melhor da série eliminatória do Brasil e a sexta no geral. A Grã-Bretanha, com 37s56, fez o melhor tempo do ano e liderou a bateria dos brasileiros. Em outra disputa, a África do Sul cravou 37s65. O Japão garantiu 37s78. A China passou com 37s79. A França se classificou em quarto (37s88).

– Corremos bem. Foi o melhor resultado do ano e ainda temos muito para acertar. Estamos conversando sobre o que cada um errou, o que cada um sentiu para melhorar para amanhã e tentar subir no pódio – afirmou Rodrigo.

A última medalha brasileira conquistada no 4x100m em Mundiais foi obtida na edição de Paris-2003. Vicente Lenilson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Cláudio Roberto Souza conquistaram a prata, com 38s26. Antes, no Mundial de Sevilha-1999, Raphael Raymundo de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André Domingos haviam conquistado bronze, com 38s05.

Frustração no feminino

No feminino, o Brasil, com Bruna Farias, Vitoria Rosa, Lorraine Martins e Rosângela Santos, foi desclassificado na mesma prova, porque Bruna invadiu a raia adversária. A equipe havia feito o tempo de 42s68, o quinto geral.

O Brasil entrou com protesto e aguarda decisão. A Jamaica, com 42s11, fez o melhor tempo da qualificação.

No lançamento de disco, a brasileira Fernanda Borges terminou na sexta posição, com a marca de 62,44m como a melhor em seis tentativas. O ouro e a prata ficaram com as cubanas Yaimé Perez e Denia Caballero, respectivamente. A croata Sandra Perkovic levou o bronze.

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