José Aldo sobre McGregor: ‘Perdi a luta, mas foi o cara que me deu mais dinheiro’
As renúncias, as dores e a glória do eterno Campeão do Povo

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José Aldo, o primeiro campeão peso-pena do UFC e ícone do MMA, foi o convidado de Carol Barcellos no videocast Gigantes para Gigantes. Na entrevista, o ex-lutador revisitou sua trajetória, desde as dificuldades na infância até o auge de sua carreira e sua aposentadoria.
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Aldo compartilhou que a violência doméstica que testemunhou em sua casa em Manaus o levou a rejeitar o álcool para sempre. — Meu pai bebia e batia na minha mãe. Essa experiência traumática moldou quem eu sou —, afirmou.
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Durante sua década como campeão invicto, Aldo abdicou da vida social em prol da excelência. — Meu foco era 100% em me manter no topo. Não havia férias nem descanso. Eu vivia para estudar meus adversários e aprimorar minhas técnicas —, revelou o lutador, destacando a disciplina necessária para se manter no auge.
Ele elegeu dois momentos como os mais marcantes. O primeiro foi a celebração com o público após nocautear Chad Mendes no UFC 142, que lhe rendeu o apelido de “Campeão do Povo”. O segundo foi a revanche contra o mesmo Mendes, no Maracanãzinho, uma luta que ele descreve como “um marco” e extremamente desgastante.

Aldo também falou sobre a derrota para Conor McGregor em 2015. Embora frustrado pela falta de uma revanche, ele reconhece que a luta foi a mais vantajosa financeiramente. — Eu queria uma segunda chance porque sabia que podia vencê-lo —, disse.
Conor McGregor retorna ao programa antidoping e ensaia retorno ao UFC
Conor McGregor voltou a movimentar o mundo do MMA ao anunciar que realizou seu primeiro teste antidoping em quase um ano. A ação oficializa o retorno do ex-campeão ao programa de controle da Drug Free Sport International (DFSI), responsável pelos exames dos atletas do UFC desde a saída da USADA. O irlandês compartilhou vídeos em suas redes sociais exibindo a coleta sanguínea e urinária, sinalizando que está “em forma” e pronto para competir.
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Embora ainda não tenha data confirmada ou adversários definidos, a participação de McGregor no pool antidoping é um passo significativo rumo ao seu retorno oficial. Pelas regras da DFSI, o lutador deve passar por seis meses de testes aleatórios e apresentar dois resultados negativos antes de estar liberado para lutar — o que o torna elegível a partir de janeiro de 2026, de acordo com especialistas.

McGregor já chegou a mencionar possíveis lutas com nomes como Paddy Pimblett, Islam Makhachev, Nate Diaz e Ilia Topuria, mas o nome mais comentado é Michael Chandler, com quem ele já teve aproximação durante o programa The Ultimate Fighter 31 (TUF 31). Publicações recentes, incluindo uma imagem gerada por inteligência artificial com os dois lado a lado, alimentam especulações sobre um desfecho futuro para essa rivalidade.
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