João Pedro de Oliveira representa o Brasil no Mundial da classe Laser

Realizada na Croácia, o atleta disputa a competição pela segunda vez; Campeonato inicia nesta quinta-feira

Nova geração do Brasil ganha vez no Mundial da classe Laser
Brasil soma 17 medalhas no Mundial Laser (Foto: Pedro Martinez/ Saiilng Energy)

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Uma das caras da nova geração da Equipe Brasileira de Vela em 2017, João Pedro Souto de Oliveira começa, nesta quinta-feira, a campanha no Campeonato Mundial da classe Laser. As primeiras regatas estão marcadas para 6h (horário de Brasília), na raia do Clube Náutico Mornar, em Split, na Croácia. A competição vai ser disputada até a próxima terça-feira, dia 19.

João Pedro disputa o Mundial pela segunda vez. Em sua estreia, em 2015, o atleta tinha como companheiros da delegação brasileira os veteranos Robert Scheidt e Bruno Fontes. Agora vai na condição de titular graças ao título da Copa Brasil realizada em março, em Porto Alegre.

- Aqui em Split o mar tem ondas parecidas com as do Rio de Janeiro, onde eu treino diariamente. Acredito que eu tenha uma velocidade boa em relação aos outros velejadores. O objetivo inicial é entrar na flotilha ouro (50 primeiros velejadores, que competirão por um lugar no pódio) - afirmou o velejador.

A classe Laser é tradicionalmente uma das mais concorridas, e o Mundial 2017 vai reunir um total de 148 competidores de 52 países. A disputa promete ser de altíssimo nível técnico. Afinal, estão inscritos os três velejadores que subiram no pódio dos Jogos Rio-2016 — o australiano Tom Burton (ouro), o croata Tonci Stipanovic (prata) e o neozelandês Sam Meech (bronze) —, além do britânico Nick Thopmson, atual bicampeão mundial (2015 e 2016).

- O fato de termos quase 150 competidores faz com que seja muito importante brigar por cada posição até o final da regata. É possível ter uma diferença de até cerca de 20 pontos disputados nos últimos metros. Então a estratégia é velejar o meu melhor e, no final, tentar de tudo para ganhar posições - explicou o brasileiro.

O Brasil é uma das grandes potências da história do Mundial de Laser, graças a pioneiros como Peter Tanscheit e ao grande ídolo Robert Scheidt, maior vencedor da competição, com nove medalhas de ouro, além de duas de prata e uma de bronze.

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