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Gabrielzinho bate recorde, mas fica fora do pódio no Mundial de natação

O sportv 3 vai transmitir as finais do Mundial de natação paralímpica

Gabrielzinho-Brasil-Paralimpíadas
imagem cameraGabrielzinho após vencer prova dos 200m livre nas Paralimpíadas (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/09/2025
12:29

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A natação paralímpica brasileira brilhou no segundo dia de competições em Singapura. A Seleção conquistou seis medalhas, sendo quatro pratas e dois bronzes, com pódios de Gabriel Bandeira, Samuel Oliveira, Lídia Cruz, Thomaz Matera, Lucilene Sousa e o revezamento 4x50m livre misto. O destaque do dia, no entanto, foi o estreante Gabriel Araújo, o "Gabrielzinho", que quebrou o recorde mundial dos 150m medley SM2, mas ficou fora do pódio ao competir em uma categoria com atletas de menor comprometimento físico.

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Na natação paralímpica, os atletas com comprometimento físico-motor são divididos em classes funcionais, onde a classe S1 é a de maior comprometimento. Gabrielzinho é da classe S2 e já conquistou títulos paralímpicos nos 50m costas, 100m costas e 200m livre da classe, provas que ele ainda disputará em Singapura.

Como a prova dos 150m medley SM2 não faz parte do programa do Mundial, o brasileiro subiu de classe para competir com atletas da categoria SM3. Na final, ele quebrou o recorde mundial de sua classe, com o tempo de 3min16s26, superando a própria marca de 3min22s25, estabelecida no ano passado. No entanto, por competir com atletas com menor comprometimento, Gabrielzinho ficou em quinto lugar. O ouro foi para o alemão Josia Topf, seguido pelo australiano Ahmed Kelly e pelo italiano Gabriele Lorenzo.

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- É uma prova diferente, que eu vim só pra tumultuar mesmo para atrapalhar a vida dos outros. Tem que aproveitar todas as oportunidades. Na minha classe, a S2, eu imponho o meu lugar. Aqui, se eu tiver no lugar certo na hora certa pode vir uma surpresa. É por isso que nado ela. Também para quebrar o gelo. Estou muito feliz com o recorde. Comecei muito bem a competição - disse o campeão paralímpico, que tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas.

Gabrielziho nadando pelo Brasil (Foto: Reprodução)
Gabrielziho nadando pelo Brasil (Foto: Reprodução)

Outros brasileiros no Mundial de natação

A primeira medalha do Brasil veio com Lídia Cruz, nos 100m livre S4. A brasileira terminou em terceiro, atrás da americana Katie Kubiak (1m22s34) e da russa Mira Larionova (1min28s97). Em seguida, foi a vez de Samuel Oliveira trazer a medalha de broze, nos 50m costas S5, com o tempo de 33s60, atrás apenas dos chineses Yuan Weiyi (32s59) e Guo Jincheng (33s36).

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No revezamento, Lídia, Samuca, Tiago Oliveira (S5) e Mayara Petzold (S6) conquistaram a prata, ultrapassando os Estados Unidos nos metros finais. Com 2min21s09, o Brasil só ficou atrás da Ucrânia (2min18s36).

A segunda prata veio com Thomaz Matera, que quebrou o recorde das Américas nos 100m borboleta S11, classe para atletas com deficiência visual total. Depois, Lucilene Sousa levou a prata nos 100m borboleta S12, com 1min08s02.

Com as seis medalhas conquistadas nesta segunda-feira, o Brasil terminou o segundo dia do Mundial de natação paralímpica na sétima posição do quadro de medalhas. A delegação brasileira soma um total de 12 pódios (dois ouros, cinco pratas e cinco bronzes), ficando atrás apenas da Grã-Bretanha (16) e da Itália (15) no número total de medalhas.

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