Fora das Olimpíadas? Martine Grael conta sobre seus planos futuros na vela
Bicampeã olímpica deu detalhes para o L!

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Martine Grael, bicampeã olímpica na vela se tornou a primeira mulher capitã na história do SailGP, competição que reúne os melhores velejadores em barcos que atingem 100 km/h. Em conversa durante o evento do Mubadala Brazil, time que ela lidera na liga, Martine contou sobre seu futuro em outras competições e para o time brasileiro.
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— Não penso nisso agora, estou com foco total em dar meu melhor no SailGP, confesso que estou bem empolgada na busca do título para o time — contou Martine sobre a possibilidade de competir nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.
Ao ser perguntada sobre sua visão em se tornar referência na vela, Martine foi sincera:
— Esse é o meu objetivo pessoal. Ser referência por fazer um trabalho tão icônico como a primeira Capitã. Certamente traz também muita inspiração das outras meninas e é muito legal. Agora no Rio a gente fez algumas clínicas voltadas para meninas mais jovens, tentando trazê-las para o foil (hidrofóflio), explicar um pouco dos termos que a gente usa, que são bem específicos para o foil (hidrofóflio) e habituar um pouco elas — disse Grael.
Além disso, a velejadora deu um panorama geral para o Lance! sobre o que podemos esperar do Mubadala Brazil no futuro:
Martine é primeira mulher a ocupar a posição de capitã na liga global. Este é só mais um dos marcos históricos na carreira da velejadora, que foi duas vezes medalhista de ouro nas Olimpíadas - Rio 2016 e Tóquio 2020. Antes de Martine, outras 37 mulheres competiram no SailGP, número que vem crescendo desde 2021, quando foi lançado um programa de incentivo à entrada das mulheres na competição.
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O que é o SailGP e por qual motivo é chamado de 'F1 das velas'?
O SailGP, considerado a Fórmula 1 dos mares, é um campeonato global que reúne os melhores velejadores do mundo em uma competição de alta tecnologia e velocidade. Criado pelo cinco vezes vencedor da America's Cup, Sir Russell Coutts, e pelo Larry Ellison, fundador da Oracle, o torneio rapidamente se estabeleceu como a principal competição de vela do planeta, combinando tecnologia de ponta, sustentabilidade e emoção.
Criado em 2019, o SailGP reúne 12 equipes nacionais que competem em catamarãs F50 idênticos, movidos exclusivamente pela força do vento. Estas embarcações tecnológicas podem atingir velocidades superiores a 100 km/h sobre a água, literalmente "voando" graças ao design de hidrofólios.
Promessa brasileira na liga
O Mubadala Brazil SailGP Team tem mostrado evolução ao longo da temporada 2025. Na etapa de Nova York, a equipe alcançou seu melhor resultado, terminando em 4º lugar entre os 12 times participantes, além de conquistar sua primeira vitória em uma regata. Em Cádiz, o Brasil venceu a última regata geral da etapa, marcando sua segunda vitória na competição.
A equipe brasileira, primeira representante sul-americana na competição, conta com seis atletas durante as regatas: Martine Grael (Driver/Capitã), Marco Grael (Grinder/Quem opera o equipamento), Mateus Isaac (Grinder/Quem opera o equipamento), Breno Kneipp (Grinder/Quem opera o equipamento), Andy Maloney (Flight Controller/Controlador de Voo) e Leigh McMillan (Wing Trimmer/Quem ajusta a asa), além de Paul Goodison (Strategist/Estrategista) e Richard Mason (Reserve/Reserva). Fora da água, mais de 20 profissionais dão suporte à estrutura competitiva.
O time brasileiro não participou da etapa de Sassnitz devido a um acidente com o barco durante um treino e também ficou fora do segundo dia de regatas em Genebra por causa de uma avaria na embarcação. A última etapa da temporada acontecerá em Abu Dhabi nos dias 29 e 30 de novembro de 2025.
As etapas do SailGP ocorrem em cidades como Dubai, Sydney, New York e Saint-Tropez. O Rio de Janeiro sediará uma etapa nos dias 11 e 12 de abril de 2026, marcando a primeira vez que a competição acontecerá na América do Sul.

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