Confederação aposta em tecnologia para aproximar público dos esportes de neve
Jogos Olímpicos de Milão-Cortina acontecem em fevereiro de 2026

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Em um país tropical como o Brasil, é natural que os esportes de neve e de gelo não sejam tão populares, tanto para a prática quando para o público geral. Buscando fomentar as modalidades e com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina 2026, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) tem apostado em recursos tecnológicos para aproximar o público de uma realidade pouco palpável.
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Durante painel na COB Expo, realizada na última semana, em São Paulo, o superintendente Gustavo Haidar explicou como a CBDN tem buscado a conexão com o público brasileiro, tanto por meio da apresentação das modalidades quanto na busca por resultados esportivos.
— A gente vê um aumento do interesse nas modalidades em todos os simuladores, nas tecnologias digitais, você tem muitos recursos hoje em dia que aproximam os esportes de neve do público brasileiro e, junto com isso, as redes sociais. A gente constrói um planejamento estratégico, vê a modalidade que é mais viável de se desenvolver no Brasil, que é menos competitiva e tem mais chance de a gente conseguir resultados e faz todo um trabalho em cima disso - declarou.
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Na feira, o público presente pôde experimentar algumas dessas tecnologias como o ski erg, equipamento que permite treinar fundamentos do esqui cross-country, modalidade olímpica em que os atletas percorrem grandes distâncias e pode ser comparado a uma "maratona na neve". A Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) também levou uma pista de gelo ao evento, com oficinas de patinação, curling e hóquei.

Logística complicada
Com cinco vagas garantidas e em busca de sua primeira medalha em Jogos Olímpicos de Inverno, a delegação brasileira precisará encarar uma logística complicada em Milão-Cortina. Durante a COB Expo, o presidente da CBDG, Emilio Strapasson, que será chefe de missão do Time Brasil, apresentou alguns dos desafios que precisarão contornar na competição.
— A Itália propôs uma edição de Jogos Olímpicos sustentável, sem construir muitas arenas novas, aproveitando as estruturas já existentes. Mas será um evento diferente, porque quem conhece a região sabe como é difícil o acesso, são cidades pequenas, então há uma questão logística complexa. Pela primeira vez na história, os Jogos de Inverno terão oficialmente duas cidades-sede, além de outras subsedes - explicou.
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