menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Campeão olímpico Michael Johnson comenta sobre as indicações ao Prêmio Laureus

Em entrevista, ex-velocista fala sobre as diversas categorias e os destaques do maior prêmio poliesportivo do mundo

Michael Johnson
imagem cameraAmericano abriu o jogo sobre diversos esportes olímpicos (Divulgação/Laureus)
Avatar
Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/02/2022
18:59
Atualizado em 11/02/2022
20:08

  • Matéria
  • Mais Notícias

O ex-velocista e campeão olímpico Michael Johnson concedeu uma entrevista a organização do Prêmio Laureus, considerado o 'Oscar do Esporte'. Durante a conversa, além de analisar os indicados a premiação, o americano também falou sobre Olimpíadas e outros esportes. 

Sobre os Jogos Olímpicos, Johnson ressaltou a importância do evento no calendário esportivo e também na vida dos atletas que participam desta experiência. 

- Uma vez que os atletas estão lá, eles vão executar aquilo que amam fazer. Competir por uma medalha olímpica é o sonho deles. É sempre uma competição convincente - destacou o ex-velocista, que ainda comentou sobre a inclusão de novas modalidades nas Olimpíadas, como o surfe e o skate.

- Acho que os dois acrescentaram bastante. Você observa a idade de alguns atletas, como no skate, a Sky Brown, acho que com 13 ou 14 anos de idade sendo nominada ao Laureus, é algo impressionante. Na média, as medalhistas do skate feminino tinham 14 anos (risos). Isso também atrai mais o público jovem para as Olimpíadas. O surfe também trouxe um outro público. É um esporte grande em todo o mundo. Foi muito interessante de ver. Se houver um interesse suficiente dos fãs, vai se manter nos Jogos por um longo tempo - completou o ex-atleta.

Ainda com relação ao surfe, Johnson citou Carissa Moore, medalha de ouro em Tóquio. A americana é uma das favoritas a conquistar o prêmio na categoria 'Esportista de Ação'. 

- Ela foi impressionante. Foi interessante ver o surfe pela primeira vez em uma Olimpíada. Ela mereceu muito. Foi dominante em Tóquio.

Sobre os esportes americanos, Michael Johnson falou bastante sobre basquete e futebol americano. O ex-atleta analisou um pouco da temporada da NBA, destacando a coletividade do campeão Milwalkee Bucks, que concorre na categoria 'Equipe do Ano'.

- Eles não eram o time mais popular e nem tinham tantas estrelas, mas conseguiram vencer o Nets, que era um time cheio de astros. Foram para a final e venceram o Suns, que eram os azarões e tinham vencido o Lakers. Se não me engano, o Bucks na final teve dois jogos de desvantagem e conseguiu virar. Isso é algo impressionante.

Em relação ao futebol americano, Johnson falou sobre Tom Brady. O campeão olímpico não economizou elogios ao recém-aposentado quaterback.

- Com 44 anos, ver ele competindo da mesma maneira de sempre nessa idade é algo incrível, e ainda vencendo o Super Bowl. Torna tudo ainda mais impressionante. Foi um ano muito bom do Tom Brady.

Quando perguntado pela indicação do premio de Esportista do Ano para mulheres, Michael Johnson citou bastante a atleta Elanie Thompson Herah e o domínio da Jamaica nas pistas de atletismo.

- Repetir os campeonatos em 100m e 200m é muito difícil, ainda mais com os incríveis recordes. Nunca falamos em alguém que ameaçou tantos, nem eu em anos. Certamente, esse recorde será ameaçado, mas vou ver enquanto estiver vivo? Não me surpreenderia se não acontecesse. As jamaicanas vencem todo time de competição nesse setor do atletismo, com a Thompson-Herah, que ganhou em 2016 e 2021, e a Shelly-Ann Fraser, que ganhou em 2008 e 2012.

Ainda sobre atletismo, o ex-velocista comentou sobre o prêmio de 'Ascensão do Ano.

- É uma categoria bem complicada. Tem a Yulimar Rojas do salto triplo, que ganhou a medalha de ouro e quebrou um longo recorde mundial. Foi incrível a performance dela

Por último, Johnson ainda falou do projeto Lost Boyz, que foi nominado ao prêmio "Good Of The Year"

- O programa de Chicago. É um projeto fascinante e impressionante pelo que é capaz de fazer. Existe uma necessidade de programas como esse nos EUA e no mundo, que dê uma oportunidade e esperança a jovens. Chicago é uma cidade muito violenta e muitos jovens se envolvem em violência com armas, gangues armadas. Há uma necessidade, quando se tem pessoas como LaVonte Stewart, que comanda o programa e vê as necessidades dentro da comunidade e começa a fazer algo. É incrível e merecido.

continua após a publicidade

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias