Adenízia fala sobre patamar do vôlei brasileiro no Mundial: 'Difícil competir'
O tópico sobre falta de investimento no esporte brasileio é pauta no Mundial de Clubes

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A central Adenízia, de 38 anos, já jogou por equipes brasileiras e europeias e reconhece a diferença de nível entre as duas escolas. Após a partida entre o Praia Clube e o Conegliano, da Itália, a jogadora comentou sobre o porquê dos níveis serem tão diferentes no cenário internacional.
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— Eu acho que o nosso time não deixou a desejar em quesito de vontade, de tentar, de querer fazer. Isso é um crescimento para os próximos jogos, para a Superliga, e para a gente ver o quanto é difícil lá fora. Se a gente não montar uma equipe focada nesse quesito de Mundial, [ou] Champions League, que é o que eles têm, fica difícil competir. O Brasil hoje ainda está num patamar bem abaixo, mas eu acho que o que a gente apresentou aqui me deixa feliz pelas meninas, pela possibilidade - disse Adenízia.
O Praia Clube foi derrotado pelo Conegliano na tarde desta quinta-feira (11) por 3 sets a 0, mas a torcida presente estava a favor do time brasileiro e não deixou a energia baixar em nenhum momento do jogo.
— Por mais que tenha a Gabi Guimarães lá do outro lado, e independentemente se está jogando Osasco, se está jogando o Dentil Praia Clube, a gente está representando o nosso país. Então, é óbvio que eles iam incentivar a gente — finalizou Adenízia.

Rui Moreira, Gabi Guimarães e Brait dividem opinião sobre o investimento brasileiro no esporte
— Sabemos da qualidade das equipes brasileiras brasileiras. Apesar de terem tantos anos que não ganham títulos, estão sempre no topo, buscando medalhas. Com a economia do jeito que está, os investimentos que que são feitos na Europa são muito maiores do que os das equipes brasileiras. Quando você vê as duas equipes italianas no Mundial (Conegliano e Scandicci), praticamente as melhores jogadoras do mundo estão jogando hoje na Itália ou na Turquia — disse Gabi.
— Ah, mudou que a Itália e a Turquia estão fazendo grandes feitos. Tá pegando melhor do mundo na sua posição, juntando e colocando num time só. Então, daí fica cada vez mais difícil ganhar. Na época que a gente foi campeão mundial, a Seleção Brasileira era o time todo de Osasco, praticamente. Hoje, não temos nenhuma jogadora da Seleção Brasileira. Mudou o investimento — afirmou Brait.
— Primeiro, acho que o vôlei europeu, além de ter investimento muito maior e que consequentemente permite que os times tenham melhores equipes, melhores jogadoras, é um jogo que está muito mais físico naquilo que é o alcance, a agressividade do serviço, a agressividade do ataque, a própria agilidade e a velocidade do sistema ofensivo. E isso faz com que os times europeus hoje, nomeadamente os times italianos e os turcos, dominem o voleibol mundial — finalizou Rui Moreira, técnico do Praia.
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