Ex-UFC, Elias Silvério vibra com boa fase no ACA e sonha com cinturão na organização russa: ‘Estou pronto’

Embalado por três vitórias no ACA, Elias Silvério tem duelo marcado para novembro e, em caso de novo triunfo, deverá receber a chance de disputar o cinturão na organização russa

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Elias Silvério vem embalado por três vitórias e sonha com título no evento ACA (Foto: Reprodução)

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Atualmente lutando pelo ACA (Absolut Championship Akhmat), evento russo de MMA, Elias Silvério vive um grande momento na organização. Embalado por três vitórias consecutivas, o brasileiro volta a entrar em ação no próximo dia 6 de novembro, no ACA 113, em Moscou, quando terá pela frente o atleta Gadzhimurad Khiramagomedov, e em caso de novo triunfo, o lutador, provavelmente, receberá a tão aguardada chance de disputar o cinturão meio-médio da franquia.

A oportunidade do title shot, entretanto, já deveria ter vindo em março deste ano, todavia, a pandemia global do coronavírus impediu Elias de sair do Brasil e adiou seus planos, tendo em vista que os dirigentes do ACA o retiraram da disputa de cinturão e pediram para o paulista realizar mais um combate. Pronto para retornar ao cage, Silvério, que não luta desde novembro do ano passado, está confiante de que vai manter sua boa fase na organização russa e vai em busca de um bom resultado diante de Khiramagomedov para, na sequência, lutar pela cinta.

- Eu sou o primeiro do ranking e eles me colocaram para fazer mais uma luta antes de chegar à disputa de cinturão, sendo que em março eu já lutaria pelo título. Mas, de qualquer forma, eu aceitei e estou pronto. Vou lá, vou fazer o meu trabalho, vou ganhar essa luta de novembro e vou levar o cinturão para o Brasil na luta seguinte, podem ter certeza - projetou o casca-grossa, em entrevista à TATAME.

Veja a entrevista completa com Elias Silvério:

– Impactos causados pela pandemia da Covid-19

Eu tinha uma luta programada para março, que era pelo cinturão, até porque venho de três vitórias, subi de categoria e me colocaram para disputar o título. O ponto negativo foi que surgiu a pandemia, eu estava na semana para viajar, mas tudo parou. Fiquei triste, mas não parei de treinar, mantive minhas atividades, juntei alguns amigos para treinar e fiquei na expectativa das fronteiras reabrirem para eu poder lutar. A princípio, seria em agosto, mas não deu certo. Os eventos na Rússia retornaram em julho e eu me mantive treinando, estava pronto para disputar o cinturão. Mas eles me tiraram dessa disputa de título, alegaram algumas coisas e pediram para eu fazer mais uma luta antes de disputar o cinturão. Esse foi o saldo da pandemia.

– Análise do oponente de sua próxima luta no ACA

Meu adversário trabalha bastante a movimentação, tem uma variação boa no Boxe, mas eu vejo algumas brechas nele. Na verdade, venho fazendo o mesmo trabalho que eu fiz nas minhas últimas três lutas no ACA: manter a luta em cima e, no melhor momento, levar a luta para o chão, estou treinando bem e afiando bastante o meu jogo nesse sentido.

– De que maneira você lidou com o fato de precisar fazer mais uma luta antes da disputa de título?

Eu sou o primeiro do ranking e eles me colocaram para fazer mais uma luta antes de chegar à disputa de cinturão, sendo que em março eu já lutaria pelo título. Mas, de qualquer forma, eu aceitei e estou pronto. Vou lá, vou fazer o meu trabalho, vou ganhar essa luta de novembro e vou levar o cinturão para o Brasil na luta seguinte, podem ter certeza.

– Você é um lutador experiente e com passagem por grandes eventos. Quais são seus planos atualmente?

Minha meta é chegar ao topo da organização, e para isso, preciso conquistar o cinturão. Acho que uma das coisas mais difíceis é competir na Rússia e eu quero esse desafio para mim. Já lutei em grandes eventos, nacionais e internacionais, inclusive no UFC, e agora o meu momento é lutar, ganhar esse cinturão e contar um pouco da minha história para os meus filhos quando eu ficar velho (risos), porque a coisa mais difícil é ganhar um cinturão na Rússia.

– Para os fãs que acompanham mais o UFC e o Bellator, o que você pode dizer sobre o ACA?

O UFC é a porta de entrada para todos, todo mundo quer lutar lá. Mas existem outros grandes eventos e o ACA é um deles. Você só vai conseguir dar valor quando estiver, de fato, no evento. Eu sempre sonhei em lutar no UFC e realizei esse sonho. Agora, estou na Rússia, lutando pelo ACA e o meu momento agora é lá. Eles são muito bons como organização e, apesar de não ter muita visibilidade no Brasil, é um evento grandioso na Rússia e em parte da Europa. Estou muito feliz por fazer parte do plantel e vamos em busca do título.

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