Thomas comemora nocaute histórico e projeta nova luta em novembro
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A noite do último sábado foi histórica para o UFC. A edição 189, realizada em Las Vegas (EUA), coroou o irlandês Conor McGregor como campeão interino peso-pena e teve a luta história que manteve Robbie Lawler como campeão peso-meio-médio, foi considerada a maior já realizada pela franquia, em termos de proporção, bilheteria e vendas de pay-per-view. O brasileiro Thomas Almeida foi um dos reponsáveis por abrilhantar ainda mais essa festa, ao nocautear de maneira espetacular o inglês Brad Pickett, com uma joelhada voadora no segundo round, na abertura do card principal. Foi sua terceira vitória no UFC, a 19ª na invicta carreira, e o terceiro bônus consecutivo em três lutas no Ultimate, o segundo de performance da noite.
Após vencer Tim Gorman, na decisão unânime dos juízes, e Yves Jabouin, por nocaute, em seus dois primeiros combates no Ultimate, Thomas teve em Pickett o adversário que mais lhe ofereceu perigo e sofreu um knockdown no primeiro assalto. O susto o fez acordar, e de forma incrível reverter o quadro para nocautear ao melhor estilo Chute Boxe.
- O Brad Pickett é um lutador muito duro, tem a mão muito pesada e eu demorei para me encontrar na luta. Por outro lado, tinha certeza que quando me achasse o nocaute iria acontecer. Ele é bem experiente e essa vitória foi um grande passo na minha carreira, superar um veterano tão duro vale muito. Eu estou acostumado a levar porrada, sou da Chute Boxe, e lá isso faz parte da rotina. Foi bom para mostrar que posso reverter situações complicadas também - analisou.
O UFC 189 proporcionou a Thomas Almeida a realização de um sonho: lutar em Las Vegas. E se não bastasse toda a atmosfera de lutar na histórica MGM Grand Arena, o brasileiro teve que lidar com o amplo favoritismo apontado para si nas casas de apostas e com os constantes elogios do presidente do UFC, Dana White. A grandeza do evento e tamanha expectativa em cima de um atleta de 23 anos poderiam naturalmente gerar nervosismo, mas não para Thomas Almeida, que mostrou lidar bem com a pressão ao transformá-la em motivação na hora do combate.
- Fico muito feliz com todas as esperanças depositadas em mim, os elogios do Dana, mas sou um cara pé no chão e não deixo isso me atrapalhar de forma alguma. Na hora da luta, meu foco é só no que treinei durante toda minha preparação e procuro esquecer todo o resto. Toda essa confiança no meu trabalho é fruto das minhas boas atuações e eu levo essa pressão para o lado positivo, transformando em mais motivação para conseguir a vitória. Quero lutar novamente esse ano, o mês de novembro é uma boa data e vou fazer de tudo para fechar 2015 com chave de ouro - completou.
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