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Pezão critica mentalidade de brasileiros e faz pedido ao Ultimate

Dia 01/03/2016
00:04

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Pressionado após vir de duas derrotas seguidas, Antonio Pezão lavou a alma no UFC 190, realizado no Rio de Janeiro. O peso pesado nocauteou Soa Palelei, no segundo round do confronto, e voltou a triunfar na maior organização de MMA do mundo, sendo a primeira em solo nacional. Aliviado com o resultado, o lutador, em entrevista após o duelo, ratificou que o trabalho psicológico feito deu resultado, pretende continuar com ele, mas fez uma crítica aos brasileiros.

- Eu amo o Brasil, amo a torcida brasileira. É um calor incrível, que não tem igual. Mas simplesmente nós temos um grande defeito. Quando o atleta ganha, é o melhor de todos, é o cara bate todo mundo. Quando o atleta perde, tem que parar de lutar, está em fim de carreira. Eu trabalhei com uma psicóloga e ela me disse para eu esquecer a torcida, não colocar pressão nas costas, que tem de ganhar, de mostrar para alguém, você não tem que mostrar para ninguém. Você tem que fazer o que você gosta, que você ama, que você nasceu para fazer. Tenta refletir aquela criança que começou a lutar caratê com quatro anos de idade, a vontade de olhar a revista e estar igual a essas pessoas. Foi o que eu fiz, tentei esquecer tudo e todos, focar apenas em mim. Foi uma coisa que me ajudou bastante e indico a todos. Pretendo continuar - disse o atleta, que tem três vitórias na franquia.

Recentemente, o campeão dos pesados, o brasileiro Fabricio Werdum sugeriu que o Ultimate fizesse um GP para definir seu próximo desafiante ao título, reunindo os principais nomes da divisão. Questionado se pretende entrar nessa briga, Pezão viu com bons olhos essa oportunidade, já que se mostrou confiante em enfrentar os melhores adversários da categoria e fez um pedido especial para o Ultimate: lutar novamente em um evento realizado no Japão.

- Seria uma maravilha (participar desse GP). Sempre que posso escolher um adversário, quero um número 2, 3 ou 4 da categoria. Se o UFC quiser, seria bom para a gente e para o público. Não tenho a mínima ideia do que pode acontecer. Quem sabe eu não tenho a oportunidade de lutar no mês que vem, no Japão? Eu lutei seis ou sete vezes no Japão, nunca perdi lá. Adoro os fãs japoneses. Se eles me dessem essa oportunidade, eu queria voltar a lutar no Japão. Mas não sei quem é. Nâo escolho oponente. Vou voltar para casa, descansar uma semana com a minha família e voltar aos treinos. Quando eles voltarem a me chamar, já quero estar 100% - completou.

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