Inspirado em Aldo, brasileiro coloca invencibilidade em jogo no Legacy FC
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Desejar por desafios está no interior de cada grande lutador. Com Ricardo Ramos, o Carcacinha, não é diferente. O jovem de apenas 20 anos aceitou mais um duelo na carreira profissional, este em cima da hora, com apenas um mês de antecedência. Nesta sexta-feira, dia 2 de outubro, o brasileiro enfrenta o americano Cody Walker pelo Legacy FC 46, no Texas (EUA). O duelo será válido pela categoria peso-pena (até 66,1kg), um desafio a mais para o atleta, que luta na categoria debaixo, entre os galos (até 61,6kg).
Natural de Campinas, no interior de São Paulo, Ricardo Carcacinha fará a oitava luta de seu cartel até então perfeito. Foram sete lutas e sete vitórias, sendo quatro por finalização, duas por nocaute e uma por pontos. Lutar entre os penas não é novidade para ele, já que disputou dois combates pela divisão de peso. Porém, na estreia internacional, em abril deste ano, pelo Legacy FC 41, Carcacinha lutou pelos galos, sua real categoria, e brilhou. Em apenas 32 segundos, mandou Justin Rader à lona com uma joelhada.
"Eu não gosto de perder muito peso para lutar, então foi ótimo ter esse desafio pelos penas. Estava treinando em bom ritmo, esperando por um chamado do Legacy. Pintou essa luta em cima da hora, na divisão de cima, mas não pensei duas vezes. Lutar nessas condições é sempre desafiador, e é isso que me move. Adoro desafios - revelou o lutador campineiro, que substitui justamente Justin Rader, quem nocauteou no primeiro semestre deste ano.
Lutar na categoria do ídolo inspira Carcacinha
Ricardo Carcacinha iniciou sua trajetória nas artes marciais aos 14 anos de idade, quando ganhou uma bolsa para treinar na academia de jiu-jitsu de Marcelo Ferreira, em Campinas. Atualmente faixa-marrom da modalidade, o jovem se espelha no atual campeão da categoria peso-pena do UFC, José Aldo Jr, para alcançar seus objetivos. Assim como Carcacinha, Aldo iniciou nas artes marciais através da arte suave, mas é também conhecido por seus belos nocautes.
- Muita gente pensa que o Aldo é oriundo do muay thai, mas ele começou no jiu-jitsu e logo se tornou um nocauteador. Quero seguir esses passos, ele é um espelho para mim, me inspiro muito na carreira dele. O Otávio está refinando minha trocação, me sinto mais completo hoje. Se eu tiver a oportunidade, vou nocautear nesta sexta-feira - avisou.
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