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Grêmio 0 x 2 Vasco no Brasileirão 1988; Bismarck brilha no Olímpico

Em 1988, Vasco silencia o Olímpico com atuação segura e brilho de Bismarck.

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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/11/2025
11:15
Bismarck comemora o gol que abriu o placar na vitória vascaína sobre o Grêmio em 1988, no Estádio Olímpico. (Vasco)
imagem cameraBismarck comemora o gol que abriu o placar na vitória vascaína sobre o Grêmio em 1988, no Estádio Olímpico. (Vasco)

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O Vasco venceu o Grêmio por 2 a 0 na 4ª rodada da Copa União 1988.
Bismarck e Vivinho marcaram os gols, destacando-se na partida.
O Vasco mostrou maior organização e controle do jogo, principalmente no segundo tempo.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

O confronto entre Grêmio e Vasco pela 4ª rodada da 2ª fase da Copa União de 1988 marcou um dos jogos mais consistentes do time cruz-maltino naquela reta decisiva do campeonato. Atuando no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, a equipe de Sebastião Lazaroni venceu por 2 a 0, com grande atuação de sua defesa e brilho especial de Bismarck, camisa 17, responsável por abrir o caminho do triunfo. O Lance! relembra Grêmio 0 x 2 Vasco no Brasileirão 1988.

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O duelo tinha clima de decisão. O Grêmio precisava da vitória para seguir vivo no grupo B, enquanto o Vasco buscava consolidar sua força em uma das campanhas mais sólidas do período. A partida começou equilibrada, com marcação forte e poucas chances claras, reflexo da tensão e da necessidade de resultado de ambos os lados.

O primeiro tempo terminou 0 a 0, mas já mostrava um Vasco mais seguro, com Mazinho e França dominando o lado esquerdo e Zé do Carmo comandando a organização no meio. O Grêmio dependia muito da individualidade de Jorge Veras e das inversões de Roberto Assis e Bonamigo, mas não conseguia infiltrar na defesa vascaína.

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A etapa final, no entanto, escancarou a maturidade da equipe carioca. O Vasco subiu as linhas, controlou as ações e foi eficiente quando precisou. Bismarck marcou o primeiro aos 34 minutos, após jogada trabalhada pelo meio, e Vivinho fechou o placar aos 65, explorando espaço deixado pela defesa gremista.

A vitória por 2 a 0 fora de casa fortaleceu o Vasco na briga pela classificação e evidenciou a qualidade de um elenco que seria um dos mais competitivos do futebol brasileiro no fim dos anos 1980.

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Grêmio 0 x 2 Vasco no Brasileirão 1988

Primeiro tempo marcado pela força defensiva

O Grêmio começou buscando intensidade, típico do que o torcedor no Olímpico esperava: pressão na saída de bola e ocupação do campo ofensivo. Mazarópi organizava a linha defensiva, enquanto Amaral, Cristóvão e Jorginho Putinatti tentavam dar ritmo ao meio-campo.

Mas o Vasco entrava em campo com estratégia clara: bloco médio, solidez defensiva e transições rápidas com Bismarck e Sorato. Mazinho, em tarde inspirada, neutralizava o corredor esquerdo, e Célio Silva comandava a zaga com segurança.

O primeiro tempo terminou sem gols, mas com o Vasco dando sinais de maior organização e confiança. O Grêmio esbarrava na compactação cruz-maltina e criava pouco, apesar de algumas tentativas de Zé Roberto e Jorge Veras. O cenário prenunciava um jogo decidido em detalhes — e o Vasco seria letal nesses momentos.

Bismarck abre o placar e muda o ritmo

O segundo tempo começou mais aberto, e o Vasco rapidamente assumiu o controle. Zé do Carmo distribuía o jogo com precisão, França fazia cobertura perfeita e os espaços começavam a surgir. Aos 34 minutos, finalmente o gol: Bismarck aproveitou grande jogada pelo meio e bateu com categoria para fazer 1 a 0.

O gol desmontou emocionalmente o Grêmio, que precisava da vitória e passou a se lançar ao ataque de forma desorganizada. A equipe gaúcha deu campo ao Vasco, que tinha exatamente o perfil ideal para punir erros: velocidade nas transições e inteligência para explorar brechas.

Vivinho define e Vasco administra a vantagem

Aos 65 minutos, Vivinho ampliou o placar. O lance nasceu de uma recuperação de bola no meio, Bismarck avançou em velocidade e serviu o atacante, que finalizou firme, sem chances para Mazarópi. Era o 2 a 0 que silenciava o Olímpico e consolidava uma atuação madura do time de Lazaroni.

O Grêmio tentou reagir, mas não teve forças. Bonamigo e Roberto Assis se esforçavam para organizar o meio, mas a defesa vascaína continuava impecável. Paulo Roberto e Mazinho fecharam os corredores, enquanto Célio Silva vencia praticamente todos os duelos pelo alto.

Nos minutos finais, o Vasco controlou o ritmo, valorizou a posse e não permitiu qualquer reação consistente. Um triunfo tático, estratégico e importante na campanha cruz-maltina.

Vitória que fortalece a campanha vascaína

O 2 a 0 fora de casa reforçou o Vasco como um dos times mais consistentes daquela Copa União. Com equilíbrio entre defesa e ataque, força física e jogadores decisivos, o time de Lazaroni mostrou maturidade e ambição.

Para o Grêmio, o resultado colocou pressão na sequência da fase, evidenciando dificuldades de criação e certa dependência de ações individuais. A derrota no Olímpico marcou um dos momentos mais duros do clube naquela edição.

Ficha técnica - Grêmio 0 x 2 Vasco no Brasileirão

Grêmio 0 x 2 Vasco
Competição:
Copa União 1988 – 2ª Fase, Grupo B – 4ª rodada
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS), Brasil

Gols
Vasco:

  • Bismarck, 34’
  • Vivinho, 65’

Grêmio: Mazarópi; Alfinete, Luís Eduardo, Airton e Amaral; Roberto Assis, Jorginho Putinatti, Cristóvão e Bonamigo; Zé Roberto e Jorge Veras. Técnico: Otacílio Gonçalves.

Vasco: Acácio; Paulo Roberto, Leonardo Siqueira, Célio Silva e Mazinho; França, Zé do Carmo, Ernani e Bismarck; Sorato e Vivinho. Técnico: Sebastião Lazaroni.

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