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90 minutos no futebol: como essa regra surgiu?

Entenda por que as partidas de futebol são disputadas por 90 minutos.

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imagem cameraA duração de 90 minutos no futebol foi padronizada na Inglaterra no século XIX. (Divulgação/Qatar 2022)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/05/2025
07:42

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No início, as partidas de futebol não tinham duração padronizada.
A Football Association estabeleceu a duração de 90 minutos divididos em dois tempos de 45 minutos em 1863.
Essa padronização foi crucial para a organização das competições de futebol.
O tempo de 90 minutos foi escolhido por equilibrar esforço físico e interesse do público.
Exceções, como prorrogações e acréscimos, garantem a justiça esportiva nas partidas.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

No início do futebol, ainda no século XIX, não havia uma padronização sobre a duração dos jogos. Cada partida era organizada de forma independente, com as equipes combinando antes do início quanto tempo o jogo duraria. Essa falta de uniformidade causava confusões e divergências, especialmente em competições entre times de diferentes regiões. O Lance! te conta a história dos 90 minutos no futebol.

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Foi na Inglaterra, berço do futebol moderno, que a necessidade de criar regras mais claras e universais começou a ganhar força. Com o crescimento do esporte e a organização das primeiras competições oficiais, tornou-se fundamental estabelecer um tempo fixo de jogo.

A Football Association, criada em 1863, foi a primeira entidade a estabelecer regras padronizadas para o futebol. Entre essas normas, definiu-se que a duração ideal de uma partida deveria ser de 90 minutos, divididos em dois tempos iguais de 45 minutos cada, com um intervalo de descanso entre eles.

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Essa padronização foi fundamental para a evolução do futebol como um esporte competitivo e organizado, permitindo a realização de torneios, campeonatos e confrontos internacionais de forma justa.

Por que 90 minutos?

A escolha dos 90 minutos não foi aleatória. Ela foi baseada em experiências práticas das primeiras partidas organizadas no Reino Unido.

Jogos de 90 minutos equilibravam bem o esforço físico exigido dos jogadores com a necessidade de manter a dinâmica e o interesse do público. Era uma duração suficientemente longa para permitir a alternância de ataques e defesas, estratégias de jogo e reviravoltas no placar, sem tornar o espetáculo excessivamente cansativo ou monótono.

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Outro fator relevante foi o padrão dos jogos entre clubes importantes, como o Sheffield FC e o London FC, que já praticavam partidas com essa duração antes da padronização oficial. A experiência desses clubes influenciou diretamente a Football Association a adotar os 90 minutos como norma.

Com o tempo, essa regra foi sendo absorvida em outros países que adotaram o futebol, consolidando-se como um padrão internacional.

A estrutura dos dois tempos de 45 minutos

Além da definição dos 90 minutos, estabeleceu-se que o jogo seria dividido em dois tempos de 45 minutos, separados por um intervalo de 15 minutos.

Essa divisão cumpre duas funções importantes:

  • Recuperação física: O intervalo permite que os jogadores descansem, reidratem-se e se preparem para o segundo tempo, preservando o rendimento físico e reduzindo o risco de lesões.
  • Ajuste tático: O intervalo oferece uma oportunidade para os treinadores corrigirem estratégias, fazerem substituições e reorganizarem o time de acordo com as necessidades do jogo.

Essa estrutura tornou o futebol ainda mais interessante, dando margem para reviravoltas emocionantes no segundo tempo e aumentando a imprevisibilidade dos resultados.

As exceções e as prorrogações

Embora a duração padrão de uma partida de futebol seja de 90 minutos, existem situações específicas em que o tempo pode ser estendido.

Nas fases eliminatórias de competições, como Copas do Mundo ou campeonatos de mata-mata, se o jogo termina empatado, são disputados mais dois tempos de 15 minutos, totalizando 30 minutos de prorrogação. Se persistir o empate, a decisão vai para os pênaltis.

Além disso, durante cada tempo, o árbitro pode conceder acréscimos — conhecidos como "tempo de compensação" — para repor o tempo perdido com substituições, atendimentos médicos, revisões de VAR e outras interrupções.

Essas adaptações garantem que o tempo efetivo de jogo se aproxime ao máximo do que foi originalmente proposto, mantendo a justiça esportiva.

A tradição dos 90 minutos no futebol

A decisão de fixar a duração das partidas de futebol em 90 minutos, tomada no século XIX na Inglaterra, moldou profundamente o esporte como o conhecemos hoje.

Essa estrutura equilibra perfeitamente a resistência física dos jogadores, o interesse do público e a dinâmica estratégica do jogo. Mais do que uma simples regra, os 90 minutos representam a tradição, a história e a identidade do futebol em todo o mundo.

Ao assistir a um jogo, cada apito inicial carrega consigo essa herança, mantendo viva a essência de um esporte que nasceu nos campos ingleses e conquistou os corações de milhões ao redor do planeta.

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