Veja quanto o Fluminense deixou de ganhar com a Copa do Brasil
Tricolor poderia ter somado mais de R$ 90 milhões

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As semifinais da Copa do Brasil acabaram no último domingo (14), com Corinthians e Vasco classificados para a disputa da grande final. Veja com o Lance! Biz quanto o Fluminense, eliminado na semifinal para o Cruz-Maltino, deixou de ganhar com a eliminação.
Primeiro, é necessário entender como funciona a premiação da Copa do Brasil, por fases.
- Premiações da Copa do Brasil 2025 a cada fase
- 1ª fase: R$ 1,543 milhão
- 2ª fase: R$ 1,874 milhão
- 3ª fase: R$ 2,315 milhões
- Oitavas de final: R$ 3,638 milhões
- Quartas de final: R$ 4,740 milhões
- Semifinal: R$ 9,922 milhões
- Final (vice-campeão): R$ 33,075 milhões
- Final (campeão): R$ 77,175 milhões
É preciso levar em consideração que o Fluminense já entrou na competição na 3ª fase. Logo, apenas com a Copa do Brasil, o Tricolor já havia faturado R$ 20,616 milhões. Caso tivesse avançado, já teria garantido, no mínimo, mais R$ 33,075, somando R$ 51,376 milhões ao todo com o vice-campeonato. Em caso de título, a equipe teria somado R$ 91,801 milhões com todos os vencimentos do torneio.

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Como foi Fluminense x Vasco
Texto de Pedro Cobalea e Pedro Brandão
Foi um duelo recheado de ótimos ingredientes para um grande clássico decisivo. Arquibancada lotada, lindas festas das torcidas e muita disputa pela bola, principalmente na faixa central do gramado. Após a emoção do jogo de ida, decidido no fim com gol de Vegetti para dar vitória ao Vasco por 2 a 1, a volta seguiu o mesmo roteiro.
O Vasco, mesmo com a vantagem, foi quem deu as cartas no início da partida levando perigo à meta defendida por Fábio, com chegada de Rayan e finalização de Andrés Gómez, de longa distância. O Fluminense, quando cresceu e passou a se lançar ao ataque, teve uma contribuição luxuosa do adversário. Atrás, Fábio estava garantindo e teve mais uma exibição de gala.
O Tricolor abriu o placar aos 35 minutos da primeira etapa. Canobbio recebeu pela direita, cruzou por baixo e Everaldo desviou para carimbar a trave de Léo Jardim. Na sobra do lance, Paulo Henrique, lateral-direito do Cruz-Maltino, tentou afastar, mas chutou contra o próprio gol para balançar a rede e marcar contra.
Nervosismo
Na segunda metade do confronto, o Fluminense iniciou tentando dificultar a saída de bola característica de Fernando Diniz. O Vasco escapou em duas boas oportunidades, mas que pararam em grande defesa de Fábio em cabeçada e intervenção de Thiago Silva em lances com Rayan. Do outro lado, Kevin Serna , cara a cara com Jardim, também desperdiçou. A organização e o estudo deram espaço ao nervosismo no Maracanã.
As mudanças de ambos os lados não surtiram efeito. Ganso e John Kennedy não conseguiram mudar o panorama do Flu, enquanto nomes como Vegetti e Hugo Moura pouco participaram. Entre trocas de ataques e muita tensão, a decisão foi para os pênaltis. E melhor para o Gigante da Colina, que foi frio mais uma vez na marca da cal na Copa do Brasil de 2025.
Pênaltis
Na abertura da série, Thiago Silva fez para o Fluminense, enquanto o artilheiro Vegetti, que entrou no segundo tempo, parou nos pés de Fábio e desperdiçou. Em seguida, John Kennedy bateu mal para a defesa de Léo Jardim, e Rayan deixou tudo igual. 2 a 2.
A terceira cobrança do Fluminense foi de PH Ganso, que cobrou com categoria no canto direito, enquanto Victor Luís manteve o placar na igualdade também com boa batida. Renê foi para a bola com calma e fez, e Coutinho acertou o ângulo para deixar 3 a 3.
Ficou com Canobbio o último pênalti do Fluminense, e o uruguaio desperdiçou com cobrança no meio do gol, em cima de Léo Jardim. Puma Rodríguez, na sequência, ajeitou com carinho, cobrou no canto esquerdo e classificou o Vasco para a final da Copa do Brasil.
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