Gols na Libertadores são ‘transformados’ em árvores em São Paulo
Plantio será feito no Parque Estadual do Jurupará, no Vale do Ribeira (SP

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Cada gol marcado na atual edição da Copa Libertadores será transformado em uma ação concreta de restauração ambiental. Desde a fase preliminar, iniciada em 4 de fevereiro, até a grande final, em novembro, em Lima (Peru), cada bola na rede representará o plantio de três mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
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Ao final do torneio, a estimativa é que mais de 1.600 mudas sejam plantadas, volume suficiente para recuperar um hectare, área equivalente a um campo de futebol. Esse número foi calculado com base na média histórica de gols da competição e no tamanho da área destinada à recuperação.
O plantio ocorrerá no Parque Estadual do Jurupará, no Vale do Ribeira, em São Paulo, região que concentra a maior área contínua de Mata Atlântica do país e é reconhecida pela diversidade de fauna e flora. A execução técnica ficará a cargo da Reservas Votorantim, em parceria com a Mapfre, responsável pela seleção das espécies e pelo monitoramento do crescimento das mudas.
Mais de 300 gols já foram marcados até o momento, e a expectativa é de que a ação envolva o público durante toda a competição numa contagem pública nas redes sociais. A iniciativa será oficialmente lançada no programa “Os Donos da Bola”, da Band, apresentado pelo ex-jogador Neto.
— A vinculação ao número de gols aproxima o torcedor da causa ambiental. É uma métrica simples de acompanhar e que conecta a emoção do futebol a um impacto ambiental concreto. Mesmo que o placar final seja menor que o estimado, vamos plantar as 1.600 mudas. O objetivo é restaurar a área, não apenas contabilizar gols. Queremos aproveitar a visibilidade da nossa marca na CONMEBOL Libertadores para gerar um legado positivo e associar a paixão do futebol a causas que importam para toda a sociedade — afirma Fátima Lima, diretora de sustentabilidade da Mapfre.
A escolha pelo Vale do Ribeira é estratégica, dada sua relevância ambiental e por abrigar nascentes e cursos d’água essenciais à biodiversidade e às comunidades locais.
— O Vale do Ribeira é um território fundamental para a biodiversidade e para o equilíbrio climático. Ao ajudar na recuperação dessa área, fortalecemos a natureza local e damos suporte às comunidades que dependem direta e indiretamente dela — explica a diretora.

A ação é voluntária e não integra o inventário de emissões da companhia, sendo conduzida como compromisso socioambiental independente. O plantio será iniciado no terceiro trimestre e finalizado até o fim do ano, com divulgação pública dos resultados. Entre as espécies selecionadas estão ipê-amarelo, pau-brasil, jequitibá-rosa, quaresmeira, araçá, entre outras.
Além de transformar gols em árvores, a mapfre tem conduzido uma série de compromissos com a sustentabilidade no cenário global. A companhia estará presente na COP30, em Belém (PA), integrando a “Casa do Seguro”, iniciativa da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), onde apresentará suas ações de sustentabilidade e discutirá estratégias do mercado de seguros para enfrentar os desafios climáticos.
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