Champions League e Libertadores, as duas principais competições continentais do mundo, vivem realidades completamente diferentes. O abismo entre os dois torneios é claro dentro de campo, mas também existe quando o assunto é faturamento e premiação.
Mas, afinal, qual é o tamanho da diferença financeira entre Champions League e Libertadores? Confira os detalhes abaixo em mais uma matéria do quadro "Duelo L! Biz".
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Champions League gera R$ 15 bilhões anualmente
O mais prestigiado torneio de clubes do futebol mundial, a Champions League se destaca pelas cifras envolvidas nos bastidores. O torneio se tornou um negócio de muito valor, com empresas e emissoras dispostas a pagar rios de dinheiro para se conectar com o projeto.
Anualmente, a Uefa fatura mais de € 3 bilhões (R$ 15,6 bilhões) com a comercialização dos direitos de transmissão, cotas de patrocínio, licenciamento e ingressos do torneio.
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A Conmebol não divulga as receitas específicas da Libertadores, mas fatura cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,94 bilhão) com a organizações de seus torneios de clubes (Libertadores, Sul-Americana, Recopa, entre outros).
Manchester City é o atual campeão da Champions League (Foto: Paul Ellis/AFP)
A enorme diferença de premiação
Com faturamento bastante superior, a Champions League naturamente paga uma premiação maior aos clubes. O valor total distribuído pela Uefa é dez vezes maior do que a Conmebol paga na Libertadores.
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A Champions distribuirá € 2,032 bilhões (R$ 10,4 bilhões) para os clubes da atual edição. Mais da metade (55%) do valor é destinada a bonificações técnicas por classificações e vitórias.
Há ainda uma parte do dinheiro dividido por valor de mercado do país (market pool) e coeficiente esportivo dos últimos anos. Somando todos os tipos de premiação, o campeão da Champions costuma receber cerca de € 130 milhões (R$ 675 milhões).
A Libertadores, por sua vez, distribui US$ 207 milhões (R$ 1 bilhão) em prêmios para os clubes. O campeão da edição atual terminará o torneio com um total máximo de US$ 28,05 milhões (R$ 138 milhões). O único critério é técnico, e não há dinheiro por valor de mercado do país.
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