Fora de posição, superestimado ou lesão: o que acontece com Villasanti no Grêmio?
Volante paraguaio vive pior temporada desde que chegou ao Tricolor Gaúcho, em 2021

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Mathias Villasanti vive, em 2025, sua pior temporada com a camisa do Grêmio. Antes uma das referências do elenco gremista, o volante de 28 anos tem, agora, até mesmo sua titularidade contestada. Para buscar entender o que acontece com o meio-campista paraguaio, o Lance! ouviu comentaristas identificados com o Tricolor Gaúcho.
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Fora de posição?
— O grande problema, para o Villasanti, tem sido jogar fora de posição e assumir uma responsabilidade que não deveria ser dele. Eu não vejo o Villasanti como um camisa 8, e há muito tempo tenho a visão de que ele é camisa 5. O Villasanti tem que ser camisa 5 posicionado na frente da área, com um camisa 8. Só que como o Grêmio não tem essa figura do camisa 8, ele se prejudica e, fora de função, cai de produção — opina Bruno Soares, da Band.
Soares lembra que Villasanti jogou bem, como camisa 5 posicionado à frente da área, sob o comando de Roger Machado, em 2022. Nesse caso, não como um primeiro volante faltoso, mas com desarme limpo e capacidade de dar andamento às jogadas.
Superestimado?
Para Cristiano Oliveira, comentarista da Rádio Imortal, os bons momentos vividos por Villasanti no Grêmio foram enganosos. Ele lembra que, em 2022, o Grêmio estava na Série B do Campeonato Brasileiro, e que, em 2023, havia um diferencial.
— O melhor ano dele, que foi 2023, foi um ano em que o Grêmio tinha um gênio no time, que era o Suárez, e o Villasanti era o líder de uma defesa que foi uma das mais vazadas do Campeonato Brasileiro. O 2024 dele já não foi bom, o 2025 é pior ainda, e antes disso ele teve uma Série B, em 2022, e em 2021, na chegada dele, ele não jogou bem. Eu acho que o problema é que ele sempre foi superestimado. Ele não é esse super volante que muitos acharam que ele fosse — dispara Oliveira.

Villasanti tem problema crônico no abdômen
Há outro elemento que pode ajudar a explicar o mau rendimento de Villasanti. Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro, no último dia 29 de junho, Mano Menezes explicou o problema crônico com o qual o volante sofre, e que levou o treinador a preservar o paraguaio em algumas partidas recentes do Grêmio.
— Villa fez um tratamento na parada. Ele já havia feito isso há três anos, porque tinha alguns desconfortos, ainda, na região abdominal. Ainda está se investigando, porque atrapalha um pouco, a dor sempre incomoda. Você tem que, às vezes, jogar com analgésico. É sempre ruim jogar com analgésico em uma frequência muito curta. Então optamos por não fazer isso com analgésico, e tirar um jogo, fazer outro jogo, para ele poder se recuperar — contou.
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