Prass brilha, Verdão bate o Flu nos pênaltis e vai à decisão
Alviverdes devolveram os 2 a 1 aplicados pelo Fluminense no Maracanã em um jogo eletrizante e foram perfeitos no pênaltis. Scarpa e Gum erraram suas batidas<br>

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As mãos cada vez mais santas de Fernando Prass guiaram o Palmeiras à final da Copa do Brasil. Autor de defesas importantes durante a vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, nesta quarta, no Allianz Parque, o goleiro defendeu o tiro de Gustavo Scarpa e ainda viu Gum isolar na disputa de pênaltis. O Verdão, perfeito em todas as batidas, venceu por 4 a 1. Rafael Marques, Jackson, Cristaldo e Allione acertaram o pé! Na decisão, o rival do Alviverde será o Santos, que eliminou o São Paulo com duas vitórias.
O roteiro que antecedeu os pênaltis foi típico de um mata-mata entre dois gigantes. Prova disso é que o Allianz Parque chegou a explodir de alegria por alguns instantes quando Dudu marcou um gol bem anulado aos 45 minutos do segundo tempo e prendeu a respiração pouco depois, quando Fernando Prass (sempre ele!) fez defesa fantástica em chute de Fred.
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O desempenho das duas equipes no primeiro tempo não sugeria tamanha emoção. O Palmeiras, que precisava de apenas um gol para avançar, já estava vencendo por 2 a 0 aos 17 minutos. Empurrado pela torcida a cada dividida, o time ganhou o meio de campo graças à qualidade do jovem Matheus Sales para marcar e sair jogando e sobretudo pelo retorno de Robinho, após um mês machucado.
Foi Robinho quem acreditou em uma bola perdida e cruzou para Barrios abrir o placar. E foi dele o lançamento para Gabriel Jesus ganhar de Wellington Silva e sofrer falta que começou fora, mas acabou dentro da área. Pênalti que Zé Roberto perdeu, mas Barrios conferiu no rebote.
Parecia ser a noite do carrasco Barrios, autor de cinco gols em três jogos contra o Fluminense. Fred, o carrasco dos alviverdes, sofria muito para superar os zagueiros e as dores na perna esquerda ao mesmo tempo. Mas o camisa 9, guerreiro que é, não se entregou. Mesmo debilitado, surgiu livre na área aos 25 minutos do segundo tempo para aproveitar cruzamento de Gerson e marcar seu oitavo gol em 11 duelos com o Verdão.
Àquela altura, era o Flu quem dominava. Sem Robinho, que saiu cansado, os cariocas passaram a controlar o jogo. Não conseguiram o empate que lhes daria a vaga graças a... Fernando Prass! Herói de novo!
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