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Lulinha abre o jogo sobre início no Corinthians, revela detalhes da chegada de Ronaldo e afirma desejo de encerrar carreira no Brasil

Formado nas categorias de base do Timão, atacante defendeu o clube paulista por três temporadas

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Lulinha em ação pelo Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Escrito por Vitor Coelho Palhares, supervisionado por

Um dos principais destaques das categorias de base do Corinthians no começo do século, Lulinha precisou conciliar no início de carreira a expectativa criada em cima de seu futebol com a realidade de defender um dos maiores clubes do futebol brasileiro.

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Em abril de 2007, o atacante realizou sua primeira partida como profissional com apenas 16 anos. Na ocasião, saiu do banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre o América, pelo Campeonato Paulista.

No entanto, meses depois, o cenário da temporada do Corinthians mudou drasticamente após as primeiras rodadas do Campeonato brasileiro, e o jogador precisou assumir um papel de protagonismo na equipe, que viria a ser rebaixada à segunda divisão pela primeira vez em sua história.

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Lulinha em ação pelo Corinthians no início da carreira (Foto: Arquivo Lance!)

Era para ser um ano mágico. Eu estava fazendo muitos gols na categoria de base, aí se criou uma (alta) expectativa em cima de mim, óbvio, por conta dos números. Aí se cria a situação do "vamos salvar a pátria", vamos ter que ajudar o Corinthians a sair dessa situação, isso para um menino de 16 para 17 anos. Eu nunca tiro a minha responsabilidade de nada. Se eu estava alí, era porque o treinador optou pela minha escalação, então eu tinha condições de jogar, mas a equipe era muito limitada. Para não dizer ruim, a equipe era muito limitada, e infelizmente acabou sendo rebaixada.

— Comenta Lulinha, em entrevista exclusiva ao Lance!.

Após uma temporada na Série B do Brasileirão, o Corinthians retornou à elite do futebol brasileiro em 2009, ano que marcou a estreia de Ronaldo Fenômeno na equipe do Parque São Jorge.

Eu costumo dizer que vivi todas as experiências no Corinthians em três anos, isso com apenas 19 anos: rebaixamento, frustração, xingamentos, títulos e atuar com o Ronaldo.

— Disse.

Apesar de atuarem juntos por apenas uma temporada, Lulinha comentou sobre a importância de Ronaldo em sua carreira e revelou bastidores da chegada do camisa nove do penta ao Corinthians.

Eu lembro que estava em Juazeiro do Norte (município do estado do Ceará) de férias e começou o burburinho do Ronaldo vir para o Corinthians. A gente ficou sem acreditar (jogadores). Mas, quando teve a apresentação dele (Ronaldo) no Parque São Jorge, começou a cair a ficha. Eu pensei: "realmente o homem tá chegando".

— Relembrou.
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Lulinha e Ronaldo atuaram juntos pelo Corinthians em 2009 (Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Quando ele chega, todo mundo fica em choque, realmente vamos conviver com o homem. Que cara sensacional, não é à toa que ele ganhou tantos títulos. Ele pegou eu e o Dentinho e tratou basicamente como dois filhos, abraçou a gente de uma forma maravilhosa. Todo dia era um dia diferente porque a gente estava convivendo com o Ronaldo, concentrando com ele.

— Completou.

Após deixar o Corinthians em 2009, Lulinha acumulou passagens por clubes do futebol brasileiro antes de se transferir ao Pohang Steelers, da Coreia do Sul, em 2016. Desde então, o atacante permanece fora do país e, nesse ano, se depediu do Madura United, clube da Indonésia que defendeu por duas temporadas.

No entanto, apesar de ter o sonho de encerrar sua carreira no Brasil, ele pretende atuar por mais alguns anos no futebol internacional antes de retornar ao país.

Eu tenho o sonho de encerrar a minha carreira no Brasil, não sei em qual clube e como. Eu tenho duas filhas, e elas ainda não conseguiram ir ao estádio assistir uma partida minha, isso pela idade e por eu estar tanto tempo fora (do Brasil). Mas hoje, eu ainda penso em retornar ao futebol asiático, existem algumas situações acontecendo. Acredito que hoje eu estou muito bem, seja fisicamente ou mentalmente.

— revelou.

Eu ainda tenho "lenha pra queimar" (fora do Brasil), mas também tenho a pretensão de voltar, quem sabe daqui alguns anos, encerrar minha carreira no Brasil.

— Finalizou.

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