Hoje no Náutico, Kieza faz balanço de passagem por outras equipes do futebol nacional

Além de carinho pela dupla BaVi, atacante do Timbu revela aprendizado com Fred e pontua que se esforçou para sair do São Paulo depois de começo frustrante

Kieza - Náutico
Foto: Caio Falcão/Náutico

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Com as competições paralisadas devido a pandemia do novo coronavírus, para alguns o momento de pausa tem servido também para refletir e revelar alguns bastidores de sua trajetória profissional como fez o atacante Kieza em live com o ex-atleta Rhuan Reis.

Quando comentou sobre o período em que defendeu as cores dos dois principais clubes baianos (Bahia e Vitória), o sentimento demonstrado foi de ter recebido muito carinho de ambas as torcidas, porém com uma sensação de tristeza em não ter construído uma história maior no Tricolor de Salvador.

Isso porque, na visão do avante hoje no Náutico aos 33 anos de idade, quem dirigia o clube no período em que ele atuou (entre 2014 e 2015) não teve compromisso para cumprir o que teria sido previamente acordado com ele, deixando a relação mais complicada do que deveria ser.

- O Bahia foi um clube sensacional, maravilhoso, que a gente tem um enorme carinho. Foi um clube importantíssimo na minha vida, na minha carreira, a gente teve um ano sensacional, que infelizmente a gente não conseguiu o nosso objetivo principal, que era subir para a Série A. Infelizmente eu saí do clube porque quem comandava o clube não falou a verdade. Falaram uma coisa e fizeram outra. Me prometeram as coisas e aí a gente sai de férias com tudo certo, e, na volta, infelizmente, eles fizeram outras coisas que tinham me falado e me prometido. Falando que eu fui isso, que eu fui aquilo. E é muito triste a gente ouvir certas coisas que não é verdade - disse Kieza.

- Tive uma recepção maravilhosa no Vitória. No momento em que visto a camisa, eu esqueço o passou com outros clubes. Tenho que demonstrar meu trabalho pelo clube que paga meu salário e botar comida na minha mesa. Começamos um ano bom, que fomos campeão baiano, fui artilheiro da equipe. A torcida sempre pega no pé, pelo fato de ter jogado no Bahia, ou de não ter jogado da forma que eles queriam que tivesse jogado. Mas o primeiro ano no Vitória foi satisfatório, livramos o time de cair pra Série B. Pelos torcedores, sai pelas portas do fundos. Mas, com a diretoria, a gente sempre trabalhou da melhor forma possível, honestamente. A gente não concorda com certas coisas, mas a gente respeita - agregou.

Além de garantir que, logo depois de fazer somente dois jogos pelo São Paulo (na oportunidade dirigido pelo hoje técnico do Fortaleza, Rogério Ceni), já quis sair por não se sentir efetivamente integrado ao clube e aos treinos com os companheiros, no Fluminense ele recebeu importantes dicas de um nome que voltou recentemente as Laranjeiras: Fred.

- Foi uma experiência maravilhosa, no meio dos grandes, no meio de caras que já ganharam tudo. Aprendi muito com o Fred (...) em finalizar, em poder fazer gols. Não cheguei aos pés dele, mas aprendi muito com ele - garante K9.

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